O decreto 454/2011, publicado hoje no Diário Oficial (aqui) é bem mais que um conjunto de medidas preventivas para enfrentar "a grave crise mundial que implicará na redução de arrecadações em todos os municípios brasileiros": é a confissão pública de que a atual administração perdeu o controle e precisa recuperar as rédeas. Aliás, se o decreto manda reduzir 10% das despesas ainda este ano, supõe-se que o orçamento para 2012 será menor que o desde ano.
Se é para reduzir as despesas com a máquina pública, a prefeita deve ter o apoio da sociedade. Se conseguir reduzir o absurdo número de cargos em comissão — só DAS 1 são 41 cargos (aqui) — e cortar 10% também no valor das obras e dos contratos de fornecimento de mão-de-obra, a prefeitura estará, na minha opinião, no caminho certo.
Mas, chamou a atenção, o artigo 3º do decreto. Dar prazo de 48 horas para que os secretários e demais gestores públicos encaminhem ao "secretário Municipal de Controle e Orçamento os valores atuais praticados em todos os contratos e convênios de suas respectivas pastas", significa que ninguém estava controlando nada.
Enfim, um decreto que é uma confissão.
E a saúde e educação? Será que vai entrar nos cortes?
ResponderExcluirUma volta pela cidade tive a impressão que a prefeitura esta com os cofres vazios.
Fala Ricardão!!
ResponderExcluirBom saber que voltou com o blog! Não aguentou ficar à distância né?
Parabéns pelos textos. Ouvir falar que essa prefeitura está sem dinheiro é mesmo dose...
Abração
PS: Seu livro ainda está com a gente...
Fala Sucubu...
ResponderExcluirEstamos com saudades de vocês e espero muito que tenham êxito na paulicéia. Quanto ao caixa da PMCG o problema não é falta e sim excesso de dinheiro.
Abraços
Ricardo André
PS: O sei que o livro está com vocês. Só falta devolvê-lo. (rs)