segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PANE ELÉTRICA CAUSOU INCÊNDIO EM ÔNIBUS, INFORMA URURAU

Vagner Basilio / Estagiário/Ururau


Passageiros do coletivo que faz a linha Campos-Farol, da empresa Turisguá, passaram por momento de grande susto na noite desta segunda-feira (10/12). Logo após parar no ponto na Avenida 28 de março, no Parque Alzira Vargas, o ônibus começou a pegar fogo, sendo que deu tempo de todos os que ocupavam o veículo descessem sem sofrerem nada mais do que o grande susto. Uma pane elétrica teria causado o incêndio.

o parar no ponto, o motorista, que não quis se identificar, percebendo que algo de estranho estava por acontecer, pediu que os passageiros deixassem o coletivo exatamente por medo de que este incendiasse, e foi exatamente o que aconteceu cerca de cinco minutos depois.
Dois estudantes, que são moradores no Farol de São Thomé, afirmaram a equipe do Site Ururau que perceberam desde que embarcaram ainda na Rodoviária, que o mesmo tinha cheiro de queimado, o que na opinião destes, parecia com o cheiro de lona queimada.

Matéria na íntegra aqui.

Um comentário:

José Francisco Peixoto disse...

É por essas e outras que vou prá Grussaí. Pelo menos enquanto der, pq com disse Belido, a coisa tá feia.
Li uma ótima reportagem dele sobre o assunto e transcrevo agora...


Sobre (e sob) o domínio do X

Menos de um mês e está chegando o verão. “Está chegando o verão” é título de música. Se não for, é parte de uma letra. Não sei direito. Mas é uma coisa ou outra. Seja como for lembra outra letra de música: “…Eu vou partir…”, acho que do Benito de Paula, que tanto pode ser usada para anunciar uma notícia alegre… que se vai partir ‘para algum lugar’, – no sentido de ir, de chegar… – como de despedida, de tristeza (partir de algum lugar – no sentido de sair, de deixar, de ir embora). Não! Não pode não. Lembrei-me agora que é: Adeus, amor, eu vou partir…Ah eu vou embora… Logo, o sentido é um só. Mas como já escrevi, vou deixar do jeito que ficou… Mesmo porque não está fazendo muito sentido mesmo.

Bem, é melhor voltar onde ‘acho’ que estava – no verão que se aproxima – e divagar sobre o litoral de São João da Barra – tão querido e amado pelos campistas – em cujas praias está o coração da maioria da gente goitacá. (Mas que coisa cafona: “…coração da gente goitacá…” Master-mega brega. Mas também vou deixar… O texto está tão ruim que duvido que alguém tenha chegado até aqui).

Tocando o barco…. Há dezenas e dezenas de décadas o campista chegou no finalzinho da 7 de Setembro (Alberto Lamego é coisa de agora) e, no trevo, ao invés de dobrar à direta para a ‘sua’ Farol de São Thomé, deu uma banana para a geografia e ‘pegou o caminho da esquerda’. Quis os 30/35/40 minutos sem um único sinal de trânsito. Quis a São João da Barra de suas belas e singelas praças – uma dúzia delas – para sentar nos bancos da tranquilidade. Quis, também, o contra-ponto do carnaval quente do Congos e do Chinês e quis, ainda, por os olhos e perder de vista a imagem das palmeiras imperiais, ali, bem pertinho da paz que emana da beira do rio.

E andou um pouco mais, em versos de sol e de mar, para alcançar o poema maior do verão: as praias. Escolheu Atafona e a Igreja de Nossa Senhora da Penha; a Estação; as peixarias e a paisagem da Ilha da Convivência. Escolheu o Pontal de antes e o de agora: o da grande extensão e o que sobrou dele; porque o que falta, a memória e a saudade completam. Escolheu o Balneário, as casuarinas, a areia preta que dizem ser monazítica e uma praia onde o Nordeste sopra e cujos encantos o campista vê muito mais com o coração do que com os olhos.

E dividiu a escolha com Grussaí, Iquipari e a antiga lagoa pertinho da rua das Flores. Com o mar aberto que tem até seus dias de cor esverdeada. Mas quando não tem, a gente pinta e gosta do mesmo jeito. Optou pelos ‘points’ dos quiosques da beira mar e dos restaurantes e barzinhos da Av. Independência. Andou um pouquinho mais e também se encantou com Chapéu de sol, que parece ter sido colocada ali, estrategicamente, apenas para dividir o bonito em dois.

Mas eis que surge uma pedra no caminho: o progresso. Que pedra mané pedra, seu burro! É o Açu. Salve, salve! A maravilha dos anos 2000 que vai trazer desenvolvimento e crescimento. Vai mudar tudo. Vamos ser Volta Redonda, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e quem sabe, São Paulo.

E os novos tempos já começaram: a estrada nova lotada de caminhões que transformou o antigo ‘passeio’ numa viagem de uma hora e tanto. Isso fora os meses de verão, claro. Tem chinês, coreano, filipino pra tudo quanto é canto e o preço das casas – olha que maravilha! – disparou. O Aluguel também. Tá bom pra você?

Tudo bem que acontece um assaltozinho aqui, outro ali. Um congestionamento aqui outro no resto todo. Máquinas, uniformes laranja, cones nas ruas, um milhão de guardas municipais apitando e multando… Mas é assim mesmo. Não vê Santos! Olha que beleza!

O Turismo, já deu. Aliás, quando ia dar… quando parecia que ia deslanchar, chegou o Aike (Ai Que m…) e riscou x em tudo. E quem quiser que vá veranear em Búzios ou Guarapari. Enfim, já não sabemos se vamos partir para ou partir de.