sexta-feira, 21 de junho de 2013

CABRAL SE ARMA COM MAIS 2 MIL BOMBAS (O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?)

O governador Sérgio Cabral continua na contramão da história. Veja abaixo, matéria do portal da Veja on line sobre a compra de bombas, pela polícia fluminense, de gás lacrimogênio com o dobro da potência em relação ao permitido no Brasil.


Rio de Janeiro

PM vai usar bomba de efeito moral com dobro da potência

Por falta de granadas em estoque, fabricante entregou hoje à polícia fluminense 2.000 artefatos produzidos para Angola, onde a concentração de lacrimogêneo é de 20% - no Brasil, o máximo permitido é de 10%

Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca
Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters)
“Perto desse lote que estava indo para Angola, a bomba do Brasil é um acarajé”, compara um oficial da PM, em entrevista ao site de VEJA.
A Polícia Militar do Rio passará a usar bombas de efeito moral duas vezes mais potentes do que as lançadas nas últimas manifestações na cidade. Uma obra do acaso fez com que a corporação adquirisse esse tipo de artefato: por absoluta falta de material no fornecedor desse produto, os policiais adquiriram bombas produzidas para serem exportadas para Angola – e fora das especificações brasileiras. Na verdade, as bombas não foram obtidas como manda o figurino. Ao fazer um novo pedido de emergência ao fabricante, a PM recebeu a informação de que não havia estoque disponível. Na base da pressão, os oficiais fluminenses arremataram, e carregaram, 2.000 bombas extra fortes.
“Perto desse lote que estava indo para Angola, a bomba do Brasil é um acarajé”, compara um oficial da PM, em entrevista ao site de VEJA.
Tecnicamente, a diferença é a seguinte: no Brasil, a concentração máxima de ortoclorobenzalmalononitrilo, o lacrimogêneo (CS), é de 10%. Em Angola, as granadas têm concentração de 20% de CS. Na prática, cada estouro no Rio vai significar o dobro da irritação para quem estiver no raio de alcance da fumaça tóxica.
Íntegra aqui na Veja on line.

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