quinta-feira, 13 de junho de 2013

PROTESTO NO RIO

O DIA (aqui):


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Fim de manifestação tem tumulto entre policiais e ativistas

PM ficou ferido por pedrada na cabeça. Os manifestantes atearam fogo em montes de lixo e bloquearam outra avenida

FRANCISCO EDSON ALVES
Rio - O fim da manifestação até então pacífica contra o aumento das passagens de ônibus originou tumulto entre os ativistas e policiais que acompanhavam o protesto.
Na Avenida Presidente Vargas, os estudantes se sentaram e fecharam a via. Houve princípio de discussão e um manifestante foi ferido com balas de borracha no olho esquerdo e encaminhado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro.

Ativistas lotaram escadarias da Alerj
Foto:  Leitor @pedrowigg

Ele foi identificado apenas como Felipe. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde. Outro estudante também foi ferido por golpes de cassetete. Um PM acabou ferido na cabeça por uma pedrada.
Os manifestantes atearam fogo em vários montes de lixo pelo caminho e quebraram vidros de pontos de ônibus.

Universidade fechou portas por segurança
Foto:  Leitor @alexreis21

A Universidade Estácio de Sá informou que fechou as portas por medida de segurança. Até às 22h10, os alunos permaneciam na instituição.
O MetrôRio informou que somente o acesso à estação pela Presidente Vargas pela Avenida Marechal Floriano se encontra aberto.

Vários entulhos de lixo foram incendiados
Foto:  Reprodução

A Avenida Presidente Vargas ficou fechada no sentido Zona Norte por cerca de 1h. Houve lentidão no Mergulhão da Praça XV e na Rua 1º de Março. A Avenida Presidente Antônio Carlos ficou interditada na altura da Avenida Almirante Barroso.
Cinco mil contra aumento de passagens
Mais de 5 mil manifestantes fecharam a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, na noite desta quinta-feira, no protesto contra o aumento da tarifa dos ônibus. As passagens subiram de R$ 2,75 para 2,95 no dia 1º de junho.
Após meia hora de caminhada, uma bomba tipo 'cabeção de nego' atingiu uma agência bancária. A atitude causou reprovação entre os envolvidos, que vaiaram o autor.

Cerca de 5 mil pessoas participaram de manifestação
Foto:  Ernesto Carriço / Agência O Dia

Pessoas em prédios próximos produziram chuva de papel picado, além de levantar cartazes e colocá-los nas janelas em apoio aos manifestantes.
Cerca de 100 PMs do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanharam a manifestação e, segundo a corporação, homens do Batalhão de Choque estiveram de prontidão no local (BPCHq).

Manifestantes se concentraram na Candelária
Foto:  Carlo Wrede / Agência O Dia

O tráfego ficou lento em toda a extensão da Avenida Rio Branco e na pista lateral da Presidente Vargas, sentido Candelária, desde a Avenida Passos. Por volta das 17h, os manifestantes se concentraram na Praça da Candelária.
Os manifestantes agora se dirigiram em direção à Alerj. Já no local, ocorreu uma confusão de repente e um princípio de corre-corre. Um homem bem vestido apareceu com um corte na cabeça e imediatamente, cerca de 20 policiais o cercaram e levaram para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, informando que ele estava pichando muro.

Manifestantes se concentraram na Cinelândia
Foto:  Carlo Wrede / Agência O Dia

Os manifestantes o acusaram de ser policial infiltrado do serviço reservado (P2), querendo tumultuar o movimento. O homem se identificou como Edson Santos. "Eu trabalho em um hospital, não sabia de manifestação nenhuma e fui atigindo por uma pedrada", disse ele.

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