SÃO PAULO - Policiais civis de Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, prenderam, na manhã deste sábado, o ex-assessor especial da Casa Civil e ex-prefeito de Realeza (sudoeste do estado) Eduardo André Gaievski (PT). Ele foi detido por volta das 6h deste sábado e será transferido para Curitiba. Ele era considerado foragido.
Gaievski é investigado por estupro de vulneráveis, e o mandado de prisão preventiva foi expedido no dia 23 de agosto. Ele responde a processo na Justiça de Realeza e foi exonerado do cargo após sete meses trabalhando como assessor da Casa Civil. Logo depois de a revista “Veja” ter publicado a denúncia, a Casa informou que foi o próprio assessor quem pediu o afastamento até a apuração dos fatos.
“A Casa Civil da Presidência da República informa que, em vista de denúncia contra o servidor Eduardo Gaievski, o mesmo pediu afastamento imediato de suas funções até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações”, diz a nota.
Na segunda-feira, a executiva do PT no Paraná suspendeu Gaievski do partido. O assessor é acusado de oferecer dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. Ele nega as acusações de estupro e atribui as denúncias a adversários políticos interessados em prejudicar a candidatura da ministra Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná. Gaievski também considera que as denúncias são uma retaliação de integrantes do Ministério Público do Paraná, que teriam sido denunciados por ele quando era prefeito.
Eduardo Gaievski foi prefeito do município de Realeza por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Hoffmann, assumiu o cargo de assessor especial da Casa Civil e ficou encarregado de coordenar programas sociais ligados a menores (combate ao crack e construção de creches).
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