Quem perdeu e quem ganhou com a filiação de Marina Silva ao PSB e a
hipótese admitida por ela de ser vice de Eduardo Campos, candidato do
PSB a presidente da República?
Para quem aspirava ser candidata a presidente, Marina perdeu. Não conseguiu montar seu partido, o Rede, no tempo fixado pela lei. O sonho de alcançar a Presidência ficou ainda mais distante.
Aécio Neves foi quem mais perdeu. Marina deve transferir parte dos seus votos para Eduardo. Em um eventual segundo turno contra Dilma, o PSDB não terá dificuldade de apoiar Eduardo.
A recíproca não é verdadeira. O PSB foi aliado do PT até outro dia. Apoiar Aécio seria uma guinada à direita que o partido não parece inclinado a dar.
Dilma perdeu mais do que ganhou com a aliança Eduardo-Marina. É verdade que antes enfrentaria dois adversários, além de Aécio. E que agora enfrentará dois, contando com Aécio.
Mas num segundo turno contra Marina ela atrairia os votos do PSB e até mesmo parte dos votos do PSDB. Contra Eduardo, não.
Ganhou Eduardo, um candidato desconhecido da esmagadora maioria dos brasileiros, que agora recebe o aval da vice-campeã das pesquisas de intenção de voto.
Por desconhecido, a rejeição a Eduardo é mínima. O que antes sustentava sua pretensão de ambicionar a vaga de Dilma era o fato de ser o governador mais bem avaliado do país: 87% de aprovação.
Marina se oferece para avalizá-lo.
Votaria em Marina quem a imagina à esquerda do PT. E também os eleitores cansados da polarização PT e PSDB. Eduardo passará a ser observado por essa gente que não o enxergava.
A oposição ao PT pretendia empurrar a próxima eleição presidencial para o segundo turno com a ajuda de três candidatos: Marina, Eduardo e Aécio.
Terá fôlego para empurrá-la apenas com dois - Eduardo e Aécio?
Se a resposta for sim, esquentarão as chances de Lula pedir licença a Dilma para concorrer de novo à Presidência. O PT não topa correr o risco de ser derrotado.
Para quem aspirava ser candidata a presidente, Marina perdeu. Não conseguiu montar seu partido, o Rede, no tempo fixado pela lei. O sonho de alcançar a Presidência ficou ainda mais distante.
Aécio Neves foi quem mais perdeu. Marina deve transferir parte dos seus votos para Eduardo. Em um eventual segundo turno contra Dilma, o PSDB não terá dificuldade de apoiar Eduardo.
A recíproca não é verdadeira. O PSB foi aliado do PT até outro dia. Apoiar Aécio seria uma guinada à direita que o partido não parece inclinado a dar.
Dilma perdeu mais do que ganhou com a aliança Eduardo-Marina. É verdade que antes enfrentaria dois adversários, além de Aécio. E que agora enfrentará dois, contando com Aécio.
Mas num segundo turno contra Marina ela atrairia os votos do PSB e até mesmo parte dos votos do PSDB. Contra Eduardo, não.
Ganhou Eduardo, um candidato desconhecido da esmagadora maioria dos brasileiros, que agora recebe o aval da vice-campeã das pesquisas de intenção de voto.
Por desconhecido, a rejeição a Eduardo é mínima. O que antes sustentava sua pretensão de ambicionar a vaga de Dilma era o fato de ser o governador mais bem avaliado do país: 87% de aprovação.
Marina se oferece para avalizá-lo.
Votaria em Marina quem a imagina à esquerda do PT. E também os eleitores cansados da polarização PT e PSDB. Eduardo passará a ser observado por essa gente que não o enxergava.
A oposição ao PT pretendia empurrar a próxima eleição presidencial para o segundo turno com a ajuda de três candidatos: Marina, Eduardo e Aécio.
Terá fôlego para empurrá-la apenas com dois - Eduardo e Aécio?
Se a resposta for sim, esquentarão as chances de Lula pedir licença a Dilma para concorrer de novo à Presidência. O PT não topa correr o risco de ser derrotado.
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