terça-feira, 13 de janeiro de 2015

SOMOS TODOS PELO MERCADO MUNICIPAL !

Salutar é a discussão em torno das obras de reforma do Mercado Municipal de Campos e seu entorno. O governo municipal executa projeto de reforma do prédio quase centenário — a maior reforma desde a inauguração em 1921 —, mas mantém as duas estruturas anexadas ao longo do tempo: a Feira Livre e o Shopping Popular Michel Haddad.

A discussão, que tem como um dos mais ativos debatedores o professor, arquiteto e urbanista Renato César Arêas Siqueira, está longe de terminar. O Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município (Coppam) aprovou o projeto do governo municipal, assim como os permissionários da Feira Livre e Camelódromo, mas a questão está na Justiça. 
Nesta terça-feira o debate ganhou o reforço do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), veja post abaixo, que recomendou a paralisação das obras, o tombamento do prédio histórico do Mercado e defendendo uma ampla discussão do assunto.

Ninguém nega a importância econômica e social da Feira Livre e do Shopping Popular Michel Haddad e só um diálogo franco pode encontrar uma solução que atenda a uma maior número possível de interessados ao mesmo tempo em que preserve o patrimônio cultural.
Somos todos Mercado Municipal!

COMO A PREFEITURA DE CAMPOS QUER QUE FIQUE A ÁREA DO MERCADO

Projeto aprovado pelo COPPAM e permissionários, e em execução, mantém o Mercado entre a Feira e o camelódromo


                                                     COMO ESTÁ ATUALMENTE
Área do camelódromo (inaugurado em 1991) está em obras para receber um novo prédio e alvo dos que defendem que fique livre para destacar a arquitetura do Mercado Municipal, da década de 20 do século passado.


E COMO DEVERIA FICAR, SEGUNDO OS QUE DEFENDEM O PATRIMÔNIO DA CIDADE

No projeto de 2008, defendido por urbanistas e arquitetos, o Mercado reina absoluto em área sem Feira e sem Camelódromo

Um comentário:

  1. Eu penso que, Designer que também sou, além de outras coisas, que o projeto proposto pelo Urbanista é o mais adequado para o espaço, pois, preserva um prédio que já faz parte da História de nosso tão abandonado município. Ele preserva o histórico ao lado do que é contemporâneo, une tradição com modernidade e preserva o patrimônio, afinal, depois do Rio de Janeiro, somos a segunda cidade com a maior arquitetura chamada de eclética. Mas, infelizmente, não será implantado, haja vista a falta de sensibilidade que grassa pelos escaninhos do poder, esse podre poder que desgoverna nossa Terra Goitacá, meu caro Ricardo André Vasconcelos. Somos e pelo visto seremos enxergados pela História, - e a História é implacável, mesmo que alguns queiram ou insistam em negá-la - seremos visto como a "Terra do já teve", por insensibilidade dos desgovernantes e do próprio povo, que fica inerte, enquanto os poderosos de plantão fazem e desfazem ao seu bel prazer. Lamentável...

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