Com o presidente Lula descansando até domingo num forte paradisíaco no litoral paulista, o governo mantém, desde sábado, silêncio sobre o novo escândalo na Esplanada dos Ministérios: a farra com os chamados "cartões corporativos".
Mecanismo criado para facilitar o pagamento de "pequenas despesas" de funcionários do alto escalão do governo, os cartões corporativos viraram mais uma forma de burlar a lei e aumentar as mordomias.
Primeiro foi a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), que teria feito compras num Free Shop com despesa paga pelo governo. Ela alegou que se enganou mas pediu demissão. Agora é a vez do ministro dos Esportes, Orlando Silva, que já devolveu mais de R$ 30 mil.
Hoje a Folha de São Paulo denuncia que os responsáveis pela segurança dos filhos de Lula, em São Bernardo Campo, também teriam abusado do uso dos cartões.
Há um cheiro de CPI no ar, apesar de as denúncias terem surgido dos próprios mecanismos de fiscalização do governo, como a Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).
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