quarta-feira, 26 de agosto de 2015

SABATINA DE JANOT JÁ DURA DEZ HORAS E VOTAÇÃO ESTÁ MANTIDA PARA HOJE

                                                                                        Ueslei Marcelino/Reuters




O Senado Federal realiza, neste momento, sessão ordinária enquanto aguarda o fim da sabatina, na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), do procurador-geral Rodrigo Janot, indicado para um segundo mandato de dois anos na PGR. Janot é o principal responsável pela apuração da participação de políticos nas maracutaias na Petrobras e já denunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunnha (PMDB-RJ) e Fernando Collor (PTB-AL).

Collor, que é suplente na CCJ, foi o primeiro a chegar à sabatina e fez vários questionamentos ao procurador, inclusive sobre um caso ocorrido em 1995 quando Janot teria escondido em casa um parente que estaria sendo procurado pela Interpol.

Em resposta, Janot disse que tratava-se de um irmão dele que estava sendo acusado na Bélgica e que não iria fazer ali "uma exumação pública de alguém não pode se defender". O irmão de Janot morreu há cinco anos. Fora do microfone, Collor voltou a xingar o procurador: "— calhorda, filho da puta" (veja aqui)

A sabatina já dura 10 horas e, após ser aprovado — ainda faltam três senadores a falar — os senadores vão para o plenário votar ainda hoje a indicação que, para ser aprovada, precisa de, no mínimo 41 votos.

O voto é secreto.

A TV Senado transmite a sessão do Plenário e a sabatina pode ser acompanhada no portal do Senado (aqui).



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