quarta-feira, 22 de abril de 2015

CAMPOS RECEBE NESTA QUINTA-FEIRA, DIA 23, R$ 30 MILHÕES DE ROYALTIES






Fonte Banco do Brasil




A Prefeitura de Campos recebe no feriado desta quinta-feira, mais R$ 30.059.485,02 referente à produção de óleo e gás na Bacia de Campos no mês de fevereiro de 2015. No mês passado o repasse foi de R$ R$ 25.798.323,57. Mas nos dois anos anteriores, a situação era bem melhor: Em abril de 2014 a PMCG recebeu no mês de abril R$ 50.507.857,25 e, em 2013, R$ 48.253.759,02





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PRINCIPAL DELATOR DA LAVA JATO, PAULO ROBERTO COSTA. É CONDENADO A SETE ANOS E SEIS MESES

Do G1

Justiça condena Costa por lavagem de dinheiro na refinaria Abreu e Lima
Youssef também foi condenado por várias práticas de lavagem de dinheiro. Além deles, outros seis devem pagar R$ 18 mi em indenização à Petrobras.
22/04/2015 13h31 - Atualizado em 22/04/2015 16h07
Por Adriana Justi e Erick Gimenes 
Do G1 PR
O ex-diretor Paulo Roberto Costa durante sessão da CPI mista da Petrobras (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa durante sessão da CPI da Petrobras (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
A Justiça Federal condenou o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa por pertencer a organização criminosa e por lavagem de dinheiro – crimes ligados a desvios de recursos na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Costa já está em prisão domiciliar no Rio de Janeiro e foi agora condenado a sete anos e seis meses de reclusão.
O doleiro Alberto Youssef, apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos operadores do esquema, foi condenado a nove anos e dois meses de prisão por várias práticas de lavagem de dinheiro. Ele já cumpre prisão na carceragem da PF em Curitiba, também por lavagem de dinheiro.
Além de Costa e Youssef, foram condenadas outras seis pessoas, que serão presas e deverão pagar R$ 18 milhões em indenização para a Petrobras por lavagem de dinheiro.
Todas as sentenças foram em primeira instância e cabe recurso, de acordo com a Justiça.
Tempo de prisão
Por terem colaborado com as investigações, Costa cumprirá dois anos da pena em regime domiciliar (o restante será em regime aberto) e o doleiro ficará três anos em regime fechado, mesmo que seja condenado por outros crimes.
Do total da condenação do ex-diretor da Petrobras, publicada nesta quarta-feira (22), será descontado o período em que ele ficou preso na sede da PF, em Curitiba, e em regime domiciliar no RJ, segundo a Justiça. Costa cumpre prisão em casa desde outubro de 2014.
Ainda conforme a decisão, ele continuará a cumprir prisão domiciliar até 1º de outubro de 2016 com uso de uma tornozeleira eletrônica. Depois disso, o ex-diretor da Petrobras passará ao regime aberto, em condições "a serem oportunamente fixadas e sensíveis às questões de segurança", relatou o juiz federal Sérgio Moro.
Sobre a lavagem de dinheiro, o juiz destacou no despacho, publicado nesta quarta, que as provas reunidas contra Costa, inclusive por sua própria confissão, indicam que ele passou a dedicar-se à prática do crime visando o seu próprio enriquecimento ilícito e o de terceiros.
O doleiro Alberto Youssef, preso da Operação Lava Jato que está detido na sede da Policia Federal em Curitiba, sai para depor na sede da Justiça Federal, no começa da tarde desta quarta feira (4) (Foto: Vagner Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)O doleiro Alberto Youssef está detido na sede da PF
em Curitiba (Foto: Vagner Rosário/Futura Press/
Estadão Conteúdo)
Como Youssef já foi condenado por lavagem de dinheiro e recebeu benefícios para redução da pena em outro acordo de colaboração, o juiz Sérgio Moro disse que, agora, o tempo de reclusão não poderia ser menor.
"Alberto Youssef é reincidente, mas o fato será valorado como circunstância agravante. As provas colacionadas [confrontadas] neste mesmo feito, inclusive por sua confissão, indicam que passou a dedicar-se à prática profissional de crimes de lavagem, o que deve ser valorado negativamente a título de personalidade", disse Moro.
Se Costa ou Youssef descumprirem o acordo de delação, as penas podem ser alteradas, segundo o juiz. "Caso haja descumprimento ou que seja descoberto que a colaboração não foi verdadeira, poderá haver regressão de regime, e o benefício não será estendido a outras eventuais condenações", explicou Moro.
Outros condenados
No despacho, o juiz também condenou Márcio Andrade Bonilho e Waldomiro de Oliveira, do Grupo Sanko Sider, pelo crime de pertinência a organização criminosa envolvendo a mesma refinaria.
Esdra de Arantes Ferreira, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles e Pedro Argese Junior, além do próprio Bonilho, também foram condenados por vinte crimes de lavagem de dinheiro.
Moro determinou que os seis paguem R$ 18 milhões em indenização para a Petrobras. Do valor, podem ser abatidos bens confiscados, de acordo com o despacho. O valor é relativo ao dinheiro que foi lavado dentro da estatal pelos condenados, entre julho de 2009 e maio de 2012.
"Reputo comprovadas materialmente pelo menos vinte operações de lavagem de dinheiro no montante total de R$ 18.645.930,13, no período de 23/07/2009 a 02/05/2012, em fluxo financeiro, com diversos atos de ocultação e dissimulação, que, utilizando excedentes decorrentes de sobrepreço e superfaturamento em obras da RNEST", ponderou o juiz federal.
Como funcionava o esquema
Segundo Sérgio Moro, o grupo condenado pelo crime de lavagem funcionada da seguinte forma: Youssef era responsável pela estruturação das operações contando com os serviços de auxílio de Márcio Bonilho, Waldomiro de Oliveira, Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles e Pedro Argese.
"Leonardo Meirelles tinha ascendência na estrutura do subgrupo por ele formado com Esdra de Arantes Ferreira, Leandro Meirelles e Pedro Argese. Já Costa era o agente público na Petrobras necessário para viabilizar a obtenção dos recursos junto às empreiteiras contratantes", explicou o juiz.

PMCG ALUGA AMBULÂNCIAS DA PRIME POR R$ 1 MILHÃO PARA UM ANO


Do Diário Oficial desta quarta-feira, dia 22/04/2015, página 5, foi publicado o extrato do contrato 032/2015, pelo qual a Prefeitura de Campos contrata, por 12 meses, a PRIME ADMNISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA para locação de ambulâncias, incluindo motorista e sem fornecimento de combustível. Valor do contrato: R$ 1.080.000,00. O número de ambulâncias não foi revelado no extrato, mas deve ser bem pequeno. Em dezembro 2013, confira aqui, a PMCG alugou de outra empresa, a NOVA MASTER, por um valor quase 20 vezes maior:

PAPA FRANCISCO VAI A CUBA EM SETEMBRO

Papa Francisco abençoa multidão na praça São Pedro, no Vaticano, após a missa de Páscoa neste domingo (5) (Foto: AP Photo/Andrew Medichini)Papa Francisco. (Foto: AP Photo/Andrew Medichini)
DO G1
O Vaticano confirmou nesta quarta-feira (22) que o Papa Francisco irá visitar Cubaantes de sua viagem aos Estados Unidosem setembro deste ano.
Segundo o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, o Papa aceitou o convite recebido pelas autoridades civis e pelos bispos de Cuba para visitar o país.
O trabalho da diplomacia vaticana foi decisivo no histórico processo de reaproximação entre as autoridades de Cuba e dos EUA.
A visita a Cuba será a a primeira etapa do périplo pelos EUA, onde Francisco se tornará o primeiro papa da história a discursar no Congresso americano.
Francisco tem um encontro previsto com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca, no dia 23 de setembro.
A viagem será encerrada na Filadélfia, onde o papa participará do Encontro Mundial das Famílias, organizado pela Igreja Católica.
Vaticano está se movimentando há muito tempo para viabilizar a visita de Francisco à ilha.
O secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, uma espécie de primeiro-ministro do Vaticano, participou da VII Cúpula das Américas, no Panamá, reunião que contou com a presença de Obama e do presidente cubano, Raúl Castro.
Cuba e a Santa Sé também celebram em 2015 os 80 anos do início de suas relações diplomáticas.
O Papa Bento VXI viajou a Cuba em março de 2012. Quatorze anos antes, João Paulo II tinha visitado à ilha.

terça-feira, 21 de abril de 2015

PMCG RECEBE NESTA QUARTA, MAIS R$ 224 MIL DE IPVA. EM 2014 FORAM R$ 30 MILHÕES. E OS SEMÁFOROS CONTINUAM DESABANDO


Semáforo na Artur Bernardes que desabou no dia 18/02/2015 ( foto; Ricardo André Vasconcelos)


Aviso aos contribuintes:

A Prefeitura de Campos recebe nesta quarta, dia 22, mais R$ 224,8 mil de repasse SEMANAL de IPVA e mais  R$ 5.9 milhões de ICMS, também semanal.
Vai somando...

Os dados estão no site do Banco do Brasil.

22.04.2015 ORIGEM IPVA     R$ 264.897,12


ORIGEM ICMS ESTR$ 5.988.707,50
REVEJA os repasses do IPVA de 2014 e 2013 (aqui)







MAIS UM SEMÁFORO DESABA NA 28 DE MARÇO

Foto emprestada do Facebook de Victor Montalvão



Veja mais aqui,
aqui
aqui e
aqui.

domingo, 19 de abril de 2015

AMYR KLINK, O NAVEGADOR SOLITÁRIO, NESTA SEGUNDA-FEIRA, NO RODA VIVA

almyr klink
Nesta segunda-feira (20), às 22h, a TV Cultura leva ao ar uma edição gravada e inédita do Roda Viva com o navegador, escritor e palestrante brasileiro Amyr Klink. Durante a sabatina, Klink conta sobre as expedições marítimas, o preparo necessário para se lançar ao mar e os feitos que alcançou durante seus mais de 30 anos de navegação. O programa é apresentado pelo jornalista Augusto Nunes.
Em 1984, Amyr Klink partiu do porto de Lüderitz, na Namíbia, para aquela que se tornaria a primeira e única travessia solitária a remo do Atlântico Sul. A jornada, que terminou na Bahia, levou cem dias e percorreu 3.700 milhas. Cinco anos depois, em 1989, iniciou uma viagem, também sozinho, que durou 642 dias, sendo que, por sete meses e meio, precisou permanecer imóvel em uma invernagem antártica.
Desde então, Klink realizou duas Circunavegações Polares, uma sozinho e outra acompanhado por mais cinco tripulantes, sendo que a primeira também representou um feito inédito. Além disso, o paulista acumula 15 viagens à Antártica.
O navegador registrou suas aventuras pelo oceano em livros como "Cem dias entre o céu e o mar", "Paratii, entre dois pólos" e "Mar sem fim". Amyr também é sócio-fundador do Museu do Mar, localizado em São Francisco do Sul, Santa Catarina. Ele também já ministrou mais de 2.500 palestras no Brasil e no exterior.
A bancada de entrevistadores do Roda Viva é composta por Matthew Shirts, coordenador editorial do site Planeta Sustentável; Samuel Barreto, biólogo especialista em recursos hídricos da Organização não governamental The Nature Conservancy; Peter Milko, fundador e diretor de redação da revista Horizonte Geográfico; Ana Clara Costa, editora de economia do site da revista Veja; e João Cordeiro, palestrante e autor de livro sobre responsabilidade pessoal. O programa ainda conta com a presença fixa do cartunista Paulo Caruso.
Do Portal da TV Cultura

TEMPO PERDIDO

Artigo publicado na edição impressa deste domingo, 19/04/2015, na Folha da Manhã e reproduzido (aqui) no Blog Opiniões:

Por Ricardo André Vasconcelos(*)

Com a sucessão de 2016 às portas, a palavra de ordem no califado da Lapa é recuperar terreno perdido no desgaste de sete anos de uma administração que vinha superando a falta de criatividade com abundância de recursos. Com a nova realidade imposta pela queda dos preços do petróleo e a recessão iminente com a paralisia do governo Dilma, o dinheiro jorra com menos intensidade, mas como eleição não espera, tem data certa e o projeto político do grupo que retomou a Prefeitura em 2008 passa, obrigatoriamente, pela manutenção do poder, é preciso fazer alguma coisa.
Para isso, o governo Rosinha & Garotinho está saindo dos gabinetes e mostrando a cara nas ruas, organizando ações itinerantes, como vem fazendo há semanas a secretaria de Educação com ações nas escolas aos sábados. Da mesma forma, há movimentação nos 18 condomínios onde foram assentadas cerca de 6 mil famílias no projeto batizado de “Morar Feliz”. Em nenhuma das novas comunidades — algumas com até oitocentas famílias — foi instalada creche, escola ou posto de saúde, mas o “Viver Feliz”, que é  uma espécie de “prefeitura itinerante”, vai levar a essas comunidades, serviços como segunda via de carteira de identidade, plantio de árvores, preparação de currículos…. Tudo com custo perto de zero, muita gente na rua, o indispensável foguetório e algum serviço à população. Melhor que nada.
Além disso, outras áreas como as fundações dos Esportes e Jornalista Oswaldo Lima, estão sendo cobradas a implantar projetos simples, baratos e de grande repercussão. Na falta de dinheiro para grandes shows, a cobrança é por criatividade. Tirar o assento dos gabinetes refrigerados e enfrentar o mormaço de outono é a ordem geral. Daqui para frente a cobrança será mais contundente e aguente quem quiser contracheque no final do mês. Quem se banqueteou com as carnes, agora se contente com os ossos. E com um sorriso sincero na cara, mesmo para aqueles que tiveram redução de salário na reforma administrativa confirmada pelo decreto 088/2015, publicado na última sexta-feira.
A decisão de botar o governo na rua é a marca da volta do Garotinho ao comando efetivo da tropa. Ele avalia, com a concordância geral de qualquer um que preste a mínima atenção ao paquidérmico governo Rosinha, que na falta de recursos para obras, a solução é compensar com a presença física da administração nas ruas. Pelas contas alardeadas pelo próprio secretário de Governo e prefeito em exercício de fato, a Prefeitura de Campos deve arrecadar menos R$ 1 bilhão em relação ao ano passado neste ano de 2015 e no próximo, o ano da eleição, a perspectiva é tão sombria quanto. Contas feitas com mais isenção apontam que, na verdade, a redução existe e o tamanho dela é o suficiente para uma economia agora para gastar na hora certa (certa para eles!). Se o preço é ver pais mendigando, pelas redes sociais, assistência médica para suas crianças enfermas, remedia-se, se der tempo.
E a receita para atravessar a crise é a de sempre: militância do contracheque na rua e mídia aliada generosamente paga no rádio e TV trombeteando o que o governo fez ou pretende fazer, além da velha cantilena dirigida aos antecessores. A novidade é a tentativa de intimidar os que têm coragem de discordar dessa turma. Ameaçam jornalistas e blogueiros com processos (aquiaqui aqui), como se a Justiça fosse — a exemplo da Câmara Municipal — também um apêndice do Centro Administrativo da Prefeitura, um puxadinho do Cesec. Enganam-se: vocação de indústria dos processos é a falência.
Os motivos para o desgaste vão além dos sete anos de governo. Tem a demissão de cinco mil terceirizados, obras paradas (outras arrastadas), além de um trabalho de uma oposição em ascensão que soube explorar alguns pontos fracos da administração Rosinha como a falta de transparência, gastança generalizada e sucateamento da Saúde. Isso tudo no governo que teve mais recursos na história de Campos. A decantada experiência de dois ex-governadores no comando da prefeitura foi demolida pela realidade. Em sete anos passaram pelas suas mãos cerca de R$ 15 bilhões de reais  (soma dos sete orçamentos) sem que nenhuma obra estruturante fosse realizada pensando a cidade para as próximas décadas.
Excetuando obras como os bairros legais (que sempre precisarão de outras obras de manutenção e reformas) e as casas populares (6 mil das 10 mil previstas estão prontas), o que se viu foi uma gastança desenfreada nos últimos sete anos: Sambódromo de R$ 100 milhões para seu utilizado uma vez por ano; enfeite milionário da Beira-Valão e a Cidade da Criança (orçada em R$ 10 milhões e já está em R$ 16 milhões), são apenas alguns exemplos das prioridades de uma administração mais preocupada no alarido imediato que no futuro. O que interessa, para eles, é o voto na próxima eleição e não a cidade que teremos na próxima década.
Quando fizerem um balanço histórico dos últimos anos do século XX e os primeiros deste, serão debitados na conta do garotismo muitos dos males que assolarão as gerações futuras como reflexo das ações não realizadas enquanto havia recursos de sobra.
O julgamento da história é implacável.

(*) Jornalista e autor do blog Eu Penso Que…