Dilma com Lula na convenção de hoje em Brasília - Foto - Agência PT
Ministros e lideranças petistas estiveram no evento. Pré-candidatos nas eleições de outubro subiram ao palco, como o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (candidato em São Paulo); o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (reeleição); a ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (Paraná); o ex-ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (Minas Gerais) e o senador Lindbergh Farias (Rio de Janeiro).
Convidado como dirigente de partido aliado, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, foi vaiado pela plateia de petistas – a segunda vez em um evento do gênero. Em 2012, durante festa de aniversário do PT, o ex-prefeito também foi vaiado em Brasília. Outros dirigentes de partidos que comporão a aliança nacional de Dilma compareceram, como Renato Rabelo (PcdoB), Ciro Nogueira (PP), Valdir Raupp (PMDB), Eurípedes Gomes (PROS) e Manoel Dias (PDT).
O PT deverá contar com apoio de ao menos sete partidos no plano nacional: PCdoB, PDT, PP, PROS, PR, PSD e PRB (o PR fará convenção neste sábado para oficializar o apoio).
Também neste sábado, o PTB, que até então se posicionava como aliado na campanha de Dilma, anunciou que vai apoiar Aécio Neves na corrida presidencial.
Antes de Dilma discursar, os delegados do PT encarregados de analisar a proposta de candidatura da presidente para mais um mandato fizeram uma votação simbólica. Os petistas ergueram suas credenciais para chancelar a tentativa de reeleição.
Era madrugada de domingo, a poucas horas das eleições de 3 de outubro de 2010. No Rio de Janeiro, o pastor evangélico Marcos Pereira da Silva e os líderes de sua igreja – a Assembleia de Deus dos Últimos Dias – estavam insones. Naquela madrugada, de acordo com um depoimento feito por uma testemunha à Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) – mantido sob segredo de Justiça e revelado por ÉPOCA com exclusividade –, o pastor Marcos se reunira com o ex-governador Anthony Garotinho, então candidato a deputado federal pelo Partido da República (PR). Segundo o depoimento, os participantes da reunião decidiram que Marcos e seus seguidores iriam ao bairro da Vila Cruzeiro combinar com traficantes ataques em diversos locais da cidade. A ação visava atrapalhar a reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB), que prometia mais rigor contra o tráfico. Ainda de acordo com o depoimento, Marcos recebia dinheiro de traficantes para fazer cultos nas favelas e temia perder essa renda.
Procurado por ÉPOCA, Garotinho não respondeu se participou da reunião. Quatro dias após as eleições de 2010, ele previu em seu blog que uma onda de violência tomaria as ruas do Rio de Janeiro. “A farsa da pacificação acabou. Agora, salve-se quem puder e que Deus nos proteja”, escreveu ele. A premonição de Garotinho se confirmou. Atos isolados de violência iniciados logo após as eleições, como arrastões e tiroteios de menor proporção, aumentaram nas semanas seguintes, até chegar a um clima de terror no final de novembro de 2010, com carros e ônibus incendiados, confrontos com a polícia e mais de 30 mortos. De acordo com o depoimento, o pastor Marcos dizia ter autorização do traficante Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP – preso desde 1996 e chefe de uma facção criminosa –, para sabotar a pacificação do Rio de Janeiro.
A testemunha que relatou a reunião é um ex-funcionário do pastor Marcos: Alex Ramos de Mesquita. Ele prestou depoimento à Dcod no dia 7 de março de 2012. Embora sem vínculo empregatício formal, Alex filmava cultos religiosos e dormia na igreja comandada pelo pastor Marcos. Ele se tornou testemunha-chave de uma investigação que durou um ano e meio. No dia 19 de maio passado, o inquérito sigiloso virou ação penal na Justiça do Rio de Janeiro. ÉPOCA obteve acesso a toda a documentação do processo. O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o pastor Marcos (já preso, condenado por estupro) e Marcinho VP por associação ao tráfico de drogas. Encampou grande parte das declarações de Alex. Segundo o MPE, o pastor Marcos visitava Marcinho VP no presídio para tramar contra a pacificação das favelas. A partir de julho de 2012, aumentaram os ataques de bandidos armados às Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs. Onze policiais de UPPs foram mortos em serviço desde então, quatro apenas nos primeiros meses de 2014. Garotinho não é acusado na ação penal. Deputados só podem ser investigados com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
Garotinho também não respondeu a ÉPOCA sobre suas relações com o pastor Marcos. Em depoimento prestado à Dcod, o pastor Marcos afirmou que ajudava Garotinho a obter apoio político “sem que o mesmo soubesse (sic)”. Dizia desejar um evangélico no poder. O pastor Marcos também disse à polícia que Garotinho, então secretário de Segurança Pública, o chamou para conter uma rebelião de presos em maio de 2004, com direito a transporte de helicóptero até a casa de custódia de Benfica. O motim resultou em 31 mortos, mas o pastor Marcos saiu do episódio como o mediador que evitara tragédia maior.
A relação entre o pastor Marcos e Garotinho parece ser mais profunda do que o depoimento faz supor. Para começar, o pastor Marcos não era um apoiador político tão discreto assim. Ele podia facilmente ser visto atrás de Garotinho nos palanques em 2010, como ocorreu num comício na Praça Floriano, no centro do Rio. Garotinho bancou – por meio de uma campanha sob suspeita de fraude – o projeto político do pastor Marcos nas eleições de 2010. Ele lançou a candidatura de um missionário de sua igreja a senador da República, o cantor Wagner Dias Bastos, conhecido como Waguinho. Waguinho tinha como suplente Allan Marinho dos Santos, irmão do pastor Marcos.
Oficialmente, Waguinho gastou durante a campanha R$ 211.600. Deste total, R$ 189.500 (90%) foram doados pela campanha de Garotinho a deputado e por seus aliados do PR, como mostram documentos da Justiça Eleitoral. Não se sabe se entrou dinheiro não declarado à Justiça. “As irregularidades apontadas impedem a verificação da origem dos recursos e despesas realizadas”, afirmam os integrantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). As contas da campanha foram reprovadas. No dia 27 de novembro de 2010, um relato anônimo ao Disque-Denúncia – acusando o pastor Marcos de orquestrar ataques de bandidos no Rio – afirmou que a campanha eleitoral do cantor Waguinho fora patrocinada pelo tráfico. Uma das secretárias de Waguinho na campanha era Silvana Santos da Silva, irmã de Marcinho VP. Silvana também é tesoureira da igreja do pastor Marcos. Procurado por ÉPOCA, o cantor Waguinho não telefonou de volta.
Waguinho não foi eleito. Depois da campanha eleitoral de 2010, o pastor Marcos continuou a receber apoio de homens ligados a Garotinho. O primeiro a lhe dar a mão foi Álvaro Lins, chefe da Polícia Civil quando Garotinho foi governador do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 2012, Lins participou de um culto na igreja do pastor Marcos, cantou, rezou e falou com missionários. “Não consigo entender como o sistema penitenciário do Rio não permite que o pastor faça o trabalho de evangelização nas carceragens. Tenho certeza que isso será revisto”, afirmou Lins, diante das câmeras da igreja. Lins disse ainda que, naquele dia, se tornara “um soldado à disposição da igreja”. Lins foi condenado a 28 anos de prisão em agosto de 2010. Ele é acusado de proteger a máfia dos jogos quando era chefe de polícia. No mesmo processo, a Justiça Federal condenou Garotinho a dois anos e seis meses de reclusão por formação de quadrilha. O recurso contra a sentença tramita no STF. “Fui à igreja (de Marcos) só uma vez em gratidão, porque o pastor, enquanto estive preso, fez uma corrente de oração. Ele faz esse trabalho nos presídios”, afirma Lins.
Em março de 2012, surgiram novas denúncias contra o pastor Marcos. O coordenador da ONG AfroReggae, José Junior, deu uma entrevista ao jornal Extra o acusando de estar envolvido com os ataques de bandidos no Rio em 2010. A AfroReggae atua no complexo de favelas do Alemão, antiga base de Marcinho VP. As declarações de José Junior levaram a Dcod a abrir a investigação que resultou na ação penal instaurada no mês passado. Em março de 2012, o pastor Marcos tentou, sem sucesso, obter uma cópia do inquérito. Alguns dias depois, recorreu a um advogado ligado a Garotinho. Ex-policial civil, filiado ao partido de Garotinho e ex-candidato a vereador, o advogado Carlos Fernando dos Santos Azeredo recebeu, no dia 28 de março de 2012, uma procuração do pastor Marcos para representá-lo em processos de qualquer tribunal. Após a prisão do pastor Marcos em maio de 2013, inicialmente sob a acusação de estupro, Azeredo entrou com pedido de habeas corpus para que o réu fosse transferido a uma cela especial. Dono de uma empresa que atua na área de investigação, Azeredo move inúmeras ações judiciais contra a cúpula da Segurança Pública do Rio. Ao mesmo tempo, advoga para aliados de Garotinho, incluindo Wladimir Matheus, filho dele.
Testemunhas ouvidas pela polícia no inquérito da Dcod afirmaram que o pastor Marcos incentivava rebeliões nos presídios para ser chamado a interferir nos conflitos. Ganhava, assim, destaque na imprensa e prestígio entre a bandidagem. Um ex-presidiário de Benfica, Norton Luiz Guimarães, disse à Dcod que foi uma facção criminosa que exigiu a presença do pastor Marcos para acabar com a rebelião de maio de 2004. O pastor Marcos só chegou ao presídio no terceiro dia do motim e ainda pediu aos detentos para a rebelião “render mais um pouco”, disse Guimarães no depoimento.
De acordo com os depoimentos prestados à Dcod, o pastor Marcos perdeu espaço e dinheiro nas comunidades pacificadas. “O interesse era financeiro”, afirmou Alex, a testemunha que filmava os cultos. Ele disse à polícia que a igreja do pastor Marcos recebia entre R$ 25 mil e R$ 35 mil do tráfico por culto realizado nas favelas. Outra testemunha, Rogério Ribeiro de Menezes, que chegou a ser braço direito do pastor Marcos na igreja, confirmou que havia pagamentos. A Dcod investiga se a igreja era usada para lavar dinheiro do tráfico.
O pastor Marcos costumava visitar o traficante Marcinho VP na prisão. Em julho de 2011, o pastor Marcos desembarcou no aeroporto de Porto Velho, em Rondônia, e seguiu para a penitenciária federal, a 50 quilômetros da cidade. O pastor Marcos entrou no presídio com Rogério. Marcinho VP anunciou que desejava transferência para cadeia de outro Estado. “Vocês podem colaborar nesse sentido”, afirmou, segundo Rogério. O pastor Marcos engatou uma oração: “Deus tem um projeto intenso na dor do Marcinho, do Fernandinho Beira-Mar e outros tantos. Esse projeto, Senhor, que tu me chamaste para fazer selar. Senhor (quero) traçar estratégias porque tem um império unido para nos derrotar. Não vai acontecer. Amém”. A administração da penitenciária federal grava conversas entre presos e visitantes. Equipes de segurança analisam e transcrevem diálogos suspeitos de conter recados para criminosos em liberdade. O relatório sobre a visita do pastor Marcos foi enviado à Dcod.
Com base nas gravações, o MPE afirma que o pastor Marcos, “sob o manto de aconchego espiritual”, foi mensageiro de ordens cifradas, repassadas a bandidos em liberdade – para ações contra “a implantação da política de pacificação, a ocupação pela PM de favelas dominadas pelo tráfico”. No entendimento do MPE, Marcinho VP usou o pastor Marcos como “pombo-correio” para orientar criminosos a atacar as sedes das UPPs, os policiais lotados nas unidades e também a ONG AfroReggae, no Complexo do Alemão.
Os advogados do pastor Marcos negam ligação dele com o tráfico de drogas e com a trama contra a pacificação. “É absurdo e chega às raias da leviandade imaginar que o pastor tratou de crimes com Marcinho VP”, disseram os advogados. Lins foi apresentado como testemunha de defesa do pastor Marcos à Justiça no final de 2013. Ele diz que, quando exercia o cargo, “revirou do avesso” a vida do pastor Marcos e não achou prova de associação ao tráfico, afirmam os advogados. Eles afirmaram desconhecer reunião do pastor Marcos com Garotinho às vésperas das eleições em 2010.
Um relatório da Secretaria de Segurança Pública, datado de setembro de 2011, já identificava os obstáculos à pacificação. O documento relata a existência de um “grupo, formado por policiais civis, inclusive delegados, e políticos”, que tem como objetivo “desestabilizar o secretário de Segurança”, José Mariano Beltrame. A ação visa à “reorganização do poder e de cargos de chefia na Polícia Civil, a fim de atender interesses escusos”. O documento não cita nomes. Garotinho entrou com uma reclamação no STF. Para ele, o relatório se refere a uma investigação ilegal contra ele.
ÉPOCA publicou em fevereiro passado evidências de que Garotinho atua como uma espécie de sabotador político das UPPs, em conjunto com Lins. De acordo com autoridades da Secretaria da Segurança Pública, a dupla usa como armas a produção e divulgação de dossiês, espionagem e intimidação contra autoridades envolvidas na pacificação. Logo após a publicação da reportagem de ÉPOCA, a Justiça Estadual condenou Garotinho a pagar indenização de R$ 60 mil a Beltrame, por acusações publicadas em seu blog. Beltrame reclamou que Garotinho chegou a publicar o endereço dele e da família e o expôs a riscos. A sentença criticou os inúmeros comentários anônimos postados no blog. A reprimenda não intimidou Garotinho. Após a morte de um policial militar da UPP, em março deste ano, um leitor não identificado escreveu: “Daqui pra diante, a tendência é de muitas mortes de PM. Escutem o que estou dizendo”.
Atualização às 21h50 - O Blog do Bastos também repercutiu a matéria aqui.
As lideranças do Partido de República (PR) estarão reunidos em Brasília amanhã (sábado, 21) para mais uma convenção nacional. Eles vão definir o destino do partido na sucessão presidencial de 2014, ou seja, se ficam na aliança da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) ou se lançam candidatura própria, no caso, a do senador Magno Malta (ES). A convenção nacional do PR vai ser nas dependências do hotel Kubistchek Plaza a partir das 15 horas.
O diretório do PSDB no Rio de Janeiro marcou para o próximo dia 22, domingo, a realização de sua convenção para decidir a coligação proporcional com o PPS para as eleições deste ano. O encontro será na Câmara de Vereadores, na Praça Floriano, Centro, das 10h às 15 horas. Na ocasião, ambos os partidos vão escolher as chapas majoritárias, proporcionais e deliberar sobre as coligações.
Entre as opções do PSDB e PPS estão a coligação com o DEM para apoiar a candidatura do vereador César Maia ao governo do Estado ou ao PMDB do governador Luiz Fernando Pezão, que disputa a reeleição.
O PMDB, por sua vez, tem, convenção marcada para o dia 26 e o PR, dia 29.
Segundo nota postada no portal do PMDB, A convenção estadual do PMDB do Rio de Janeiro, que irá homologar a candidatura do atual governador Luiz Fernando Pezão à reeleição, acontece no próximo dia 26 de junho, quinta-feira, às 17h. O encontro, que vai reunir as principais lideranças e a militância do partido no estado, será realizado na quadra da escola de samba São Clemente, localizada na avenida Presidente Vargas, 3102, Cidade Nova.
Sobre Convenções ver também postagem do Blog do Bastos (aqui).
As alterações dos tempos de horário eleitoral nas eleições do RJ
Com a ampliação da aliança do candidato do PT, agora com PV, PCdoB e mais PSB, o senador Lindbergh deverá ter em torno de 5 minutos e meio no programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão.
O governador Pezão deverá ter entre 6 e meio a 7 minutos. Garotinho (PR e PTdoB), 1 munto e meio, quase o mesmo de César Maia. Maia se conseguir também no apagar das luzes das convenções convencer o PSDB a se coligar com ele terá cerca de 2 minutos e meio. Crivella, terá 1 minuto. Isto em números aproximados.
O fato mostra a importância que teve para o candidato do PT a aliança com o PSB. Interessante observar que os dois primeiros colocados hoje nas pesquisas Crivella e Garotinho são os que terão os menores tempos de rádio e televisão.
É bom observar, que numa eleição com a Copa do Mundo no Brasil, e a consequente redução do tempo de campanha, e ainda com índice de indecisos superior à um terço do eleitorado e com cinco candidatos bastante competitivos, o tempo de propaganda eleitoral para chegar a mensagem ao eleitor deverá ter uma importância bastante grande.
Ainda acontecerão outras convenções até o próximo dia 30, data limite e outras alterações poderão ocorrer neste tabuleiro da disputa estadual. A conferir!
O senador e pré-candidato ao governo Marcelo Crivella (PRB) está impedido de distribuir brindes que possam representar vantagens ao eleitor. A coordenadora estadual da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, juíza Daniela Barbosa, fixou a multa diária em R$ 25 mil e exigiu que o pré- candidato justificasse a doação de CDs em cultos da Igreja Universal, contabilizando-os como gasto eleitoral quando registrar a candidatura.
Bispo licenciado, Crivella continuava pregando na IURD, como registraram fiscais do TRE-RJ. Os fiéis recebiam os CDs e exemplares do jornal "Folha Universal", com matéria dele intitulada "O voto não se vende". Para a juíza, o senador estaria "em plena campanha eleitoral". O material com fotos e a degravação do culto serão examinados pelo Ministério Público Eleitoral, que pode ajuizar ações por propaganda antecipada e abuso de poder econômico.
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início da noite desta sexta-feira (20), pedido de registro de seus candidatos a presidente e vice-presidente da República para as eleições deste ano. Este foi o primeiro pedido de registro de candidaturas às eleições de 2014 a ser protocolado no TSE. O candidato a presidente pelo PSTU é José Maria de Almeida. Paulista de Santa Albertina, ele nasceu em 1957, tem ensino médio completo e é trabalhador metalúrgico e siderúrgico. A candidata a vice é Claudia Durans, maranhense, nascida em 1965. Tem nível superior completo e é servidora pública federal. O número do PSTU nas urnas será 16.
A coordenadora da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, juíza Daniela Barbosa, proibiu que o governador e pré-candidato à reeleição Pezão (PMDB) utilize telemarketing sob pena de multa diária de R$100 mil. Na decisão, a juíza destacou o registro de 16 reclamações no sistema e-Denúncia do TRE-RJ contra a mensagem telefônica promovendo o governador, que será obrigado ainda a apresentar os gastos com o telemarketing quando formalizar a candidatura. Todo o material vai ser encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, para a apuração da prática de propaganda eleitoral antecipada e de eventual abuso de poder econômico.
Além de ressaltar o uso repetido desse tipo de serviço, a juíza Daniela Barbosa entendeu que a prática representa "gasto eleitoral", porque provinha de um número telefônico não identificado, sugerindo "a contratação de empresa especializada", a um custo "considerável". A juíza enfatizou ainda que as ligações telefônicas atingem "um número incontável de eleitores" e que "a legislação veda de forma expressa o telemarketing na campanha eleitoral".
Depois de muitos anos trilhando um caminho de dispersão, as forças de esquerda do Rio de Janeiro vivem hoje a possibilidade de construir, juntas, um projeto alternativo para a disputa do Governo do Estado.
É uma aliança que já nasce vitoriosa para as eleições majoritárias e proporcionais de Outubro. Nunca foi tão necessário um governo de esquerda no Rio de Janeiro.
Um governo que busque transparência e participação popular, que dialogue com o povo e com a juventude, que construa um novo caminho, em que as mudanças sociais sejam o principal foco das políticas públicas. Um governo em que a vida das pessoas seja tratada como prioridade, e que as diversas regiões do Estado e setores sociais sejam tratados com isonomia.
Para alcançar esses objetivos, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Verde (PV) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B) convidam o Partido Socialista Brasileiro (PSB) para construir esta união das forças populares.
Mostrando generosidade, amplitude política e compromisso com a vitória desta Frente Popular, Jandira Feghali, antes convidada para ocupar a vaga de Senado e bem posicionada nas pesquisas de opinião, e seu partido, o PCdoB, abrem mão da pré-candidatura ao Senado e, juntamente com os partidos da coligação, propõem a candidatura de Romário para o Senado Federal, integrando a chapa majoritária nessas eleições de 2014 no Estado do Rio de Janeiro, juntamente com as candidaturas de Lindberg Farias (Governador) e Roberto Rocco (Vice-Governador).
Do mesmo modo, essa aliança popular possibilitará ao eleitor do Rio de Janeiro um conjunto de candidatas e candidatos a Deputado Federal e Estadual também compromissados em somar, com Lindberg (Governador), Roberto Rocco (Vice-Governador) e Romário (Senador), uma frente parlamentar consistente, séria e coesa para contribuir com a melhoria das condições de vida do povo carioca.
Lindbergh anuncia apoio do PT à candidatura de Romário ao Senado
Romário estará em convenção do PSB-RJ neste sábado (21). Evento terá eleição de diretório e homologação de candidatura ao cargo.
Do G1 Rio
O deputado Romário (PSB-RJ) recebeu apoio do PT em sua candidatura ao Senado (Foto: Antonio Pinheiro/ Divulgação)
O senador Lindbergh Farias Filho (PT-RJ), pré-candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro, anunciou apoio do partido à candidatura do ex-jogador de futebol e deputado federal Romário (PSB-RJ) ao Senado nas eleições deste ano. O anúncio foi feito durante a convenção regional do Partido dos Trabalhadores no Rio nesta sexta-feira (20). A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) abriu mão de sua candidatura ao Senado.
Em seu perfil no Twitter, Romário informou que estará na convenção do PSB-RJ neste sábado (21) para a eleição de diretório e homologação de sua candidatura ao cargo de senador. O evento será no Centro do Rio.
Durante a executiva regional do PT, Lindbergh explicou o apoio a Romário.
“Essa aliança popular possibilitará ao eleitor do Rio de Janeiro um conjunto de candidatas e candidatos a deputados estadual e federal também compromissados a somar com Lindbergh (governador), Roberto Rocco (vice-governador) e Romário (senador). Uma frente parlamentar consistente, séria e coesa para contribuir com as melhorias de vida do povo fluminense”.
Atualização às 22h25 - para postar a posição do deputado Alfredo Siskis (PSB-RJ):
RIO - Irritado com o anúncio da coligação entre os socialistas e o PT do Rio, o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) fez um desabafo em seu blog na manhã desta sexta-feira, na postagem intitulada “Nitidez é preciso”. Ele chamou a união dos dois partidos, que será anunciada nesta tarde, de “suruba” e “coligação orgiástica”. Sirkis afirmou que não apoia a aliança porque passou os últimos quatro anos criticando o governo da presidente Dilma Rousseff, e que o movimento vai estimular os votos brancos e nulos.
As principais revistas semanais do país anteciparam suas edições da próxima semana por conta da cobertura da Copa do Mundo e já circulam nesta sexta-feira. As capas da Veja, Carta Capital e Época já estão na Internet.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 13 a 15, portanto, depois que parte da plateia que assistia à abertura da Copa em São Paulo (dia 12), vaiou e xingou Dilma.
Do Estadão (aqui):
CNI/Ibope aponta Dilma com 39%, Aécio com 21% e Campos com 10%
RICARDO CHAPOLA
Quinta-Feira 19/06/14
Levantamento indica que eleições vão para o segundo turno
Anne Warth e Ricardo Brito – Agência Estado – atualizado às 13h05
BRASÍLIA – Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 19, mostrou que a presidente Dilma Rousseff oscilou de 38% para 39% em relação à pesquisa anterior, divulgada em 10 de junho pelo mesmo instituto. A variação ocorreu dentro da margem de erro da pesquisa.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, também oscilou de 22% há uma semana para 21%. Já o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, que tinha 13% das intenções de voto, agora tem 10%. A pesquisa anterior do Ibope foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp).
No levantamento divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria, o Pastor Everaldo (PSC) manteve os 3% das intenções de voto. Magno Malta (PR) apareceu com 2% e José Maria (PSTU), 1%. Os demais candidatos com menos de 1 ponto porcentual chegam a 3% somados. Brancos e nulos são 13% e indecisos, 8%.
As intenções de voto de todos os candidatos, somados, chegam a 41%. Dilma só será reeleita no primeiro turno se obtiver maioria absoluta dos votos.
O Ibope mediu também o potencial de voto dos concorrentes do PT, do PSDB e do PSB. Além de apresentar a lista de pré-candidatos e pedir ao entrevistado que aponte seu preferido, o instituto cita o nome de cada concorrente e pergunta se o eleitor votaria nele com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para responder. A soma das duas primeiras respostas – “votaria com certeza” e “poderia votar” – é o potencial de votos de cada presidenciável, isto é, o teto de votação em um determinado momento.
No caso de Dilma, esse potencial está hoje em 51%. Outros 43% afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. No caso de Aécio, as taxas são de 37% e 32%, respectivamente. Campos tem potencial de voto de 35%, e 33% não votariam nele de jeito nenhum.
A pergunta que mede o potencial de voto é metodologicamente diferente da que mede a taxa de rejeição. Nesse caso, o Ibope pergunta apenas “em quem você não votaria de jeito nenhum”, sem citar os nomes dos candidatos e sem “forçar” um posicionamento do eleitor sobre cada um dos principais concorrentes. As comparações entre potencial de voto e taxa de rejeição são, portanto, indevidas.
O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 15 deste mês, com 2.002 pessoas em 142 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Em homenagem ao centenário de nascimento do escritor campista José Cândido de Carvalho o Blog está publicando frases e curiosidades do autor e seus personagens. José Cândido nasceu, ou ele mesmo dizia, foi "inaugurado" em 05/08/1914 em Campos dos Goytacazes.
Texto de abertura do livro “Campos dos Goytacazes - Aspectos culturais Literatura:contos e poesias” não poderia ter texto melhor escolhido. É de José Cândido de Carvalho e que, segundo o escritor Yvan Senra Pessanha em seu livro “Campista, nem fiado, nem à vista – A saga de um povo que não se vende”, páginas 261 e 262, faz parte do discurso que José Cândido fez como paraninfo da turma de formandos da Faculdade de Filosofia de Campos de 1974:
“Em verdade vos digo que, só por engano, é que Campos dos Goytacazes não está na Bíblia. Porque esta terra foi fabricada pessoalmente por Deus em dia de obra-prima.... Deus fez tudo isso de mão própria, com açúcar e com afeto, desde o massapê da cana roxa à asa da cambaxirra mais desimportante. Com um mágico toque fez nascer o rio Paraíba. Com o que restou de água fabricou um punhado de lagoas e lagoinhas, as mais bem feitas de cara e de corpo do Brasil. Só depois, com engenho e arte, é que inventou o campista, que é uma inventoria toda especial sua”.
Sobre Convenções ver também postagem do Blog do Bastos (aqui).