Da Carta Capital (
aqui):
No topo da lista da Forbes está o clã Marinho, dono
das Organizações Globo, que aparece com uma fortuna acumulada de 64
bilhões de reais. Por Samantha Maia
por Samantha Maia
—
publicado
16/05/2014 05:24,
última modificação
16/05/2014 11:32
Reprodução
Os irmãos João, Irineu e José ao lado de Roberto Marinho (de bigode)
O patrimônio das 15
famílias mais ricas do Brasil, segundo lista divulgada pela revista
Forbes, é dez vezes maior que a renda de 14 milhões de grupos familiares
atendidos pelo programa Bolsa Família. De acordo com a publicação
americana, os 15 clãs mais abastados do Brasil concentram uma fortuna de
270 bilhões de reais, cerca de 5% do PIB do País. O Bolsa Família, por
sua vez, atendeu 14 milhões de famílias em 2013 com um orçamento de 24
bilhões de reais, equivalentes a 0,5% do PIB.
Lidera a lista da Forbes a família Marinho, dona das Organizações
Globo. Os irmãos Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José
Roberto Marinho possuem uma fortuna de 64 bilhões de reais. Outra
empresa de mídia que aparece na lista é o Grupo Abril, do clã Civita,
com patrimônio de 7,3 bilhões de reais.
O setor bancário se destaca na origem das fortunas das famílias mais
ricas do Brasil, representado pelos clãs Safra (Banco Safra), Moreira
Salles (Itau/Unibanco), Villela (holding Itaúsa), Aguiar (Bradesco) e
Setubal (Itaú).
Eram três os bilionários do Brasil em 1987, quando a Forbes produziu a
primeira lista: Sebastião Camargo (Grupo Camargo Correa), Antônio
Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim) e Roberto Marinho (Organizações
Globo). Hoje são 65, 25 deles parentes, o que leva a revista americana a
constatar que para se tornar um bilionário no Brasil, o mais importante
é ser um herdeiro.
Segue a lista das famílias mais ricas do Brasil:
1) Marinho, Organizações Globo, US$ 28,9 bilhões
2) Safra, Banco Safra, US$ 20,1 bilhões
3) Ermírio de Moraes, Grupo Votorantim, US$ 15,4 bilhões
4) Moreira Salles, Itaú/Unibanco, US$ 12,4 bilhões
5) Camargo, Grupo Camargo Corrêa, US$ 8 bilhões
6) Villela, holding Itaúsa, US$ 5 bilhões
7) Maggi, Soja, US$ 4,9 bilhões
8) Aguiar, Bradesco, US$ 4,5 bilhões
9) Batista, JBS, US$ 4,3 bilhões
10) Odebrecht, Organização Odebrecht US$ 3,9 bilhões
11) Civita, Grupo Abril, US$ 3,3 bilhões
12) Setubal, Itaú, US$ 3,3 bilhões
13) Igel, Grupo Ultra, US$ 3,2 bilhões
14) Marcondes Penido, CCR, US$ 2,8 bilhões
15) Feffer, Grupo Suzano, US$ 2,3 bilhões