Em resposta à indagação, feita por e-mail, do Blog, a assessoria de imprensa da ONG Repórter Brasil confirmou, também por e-mail, que a Coagro (Cooperativa Agroindustrial do Rio de Janeiro), antiga São José, foi mesmo incluída na lista suja do trabalho escravo no último dia 28, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Conforme divulgado pelo Blog (aqui), o processo começou em 2009, quando 38 trabalhadores contratados pela usina foram flagrados em condições degradantes. Na mesma noite em que foi publicada a nota, o presidente da Coagro, Frederico Paes, foi contactado e se surpreendeu com a informação que considerou um "terrível equívoco". Paes recebeu, em junho de 2012, das mãos da presidente Dilma Rousseff, um certificado de empresa que respeita as leis trabalhistas. O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer cassar esses certificados.
Enquanto permanecer na lista suja do trabalho escravo elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas incluídas, entre outras penalidades, não podem obter empréstimos de bancos públicos.
Leia abaixo o e-mail da ONG Repórter Brasil:
Caro Ricardo, como vai?
Conforme divulgado pela
Ministério do Trabalho e Emprego, a Coagro está na "lista suja".
Realmente se trata da mesma empresa que recebeu o selo das mãos da presidenta
Dilma e do presidente do Senado. O assunto foi citado na seguinte reportagem
publicada na série de especiais que a Repórter Brasil publicou sobre a
atualização:
http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=2162
"A presença de um
ministro em evento em que um pecuarista flagrado com trabalho escravo recebeu
homenagem está longe de ser caso isolado. Muitos dos que estão na lista têm
relações diretas com o poder. A Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de
Janeiro (Coagro), empresa que também entra nesta atualização, foi agraciada
recentemente com o selo de “Empresa
Compromissada” concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do
Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na
Cana-de-Açúcar.
Frederico Paes,
presidente do grupo, recebeu um certificado da presidenta da República Dilma
Rousseff (PT) e do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) em meados deste
ano. A Coagro entra na relação devido a flagrante de 2009, quando fiscais
encontraram 38 escravos empregados pelo grupo. É justamente por conta de
problemas trabalhistas e outras irregularidades que o MPT tem defendido o
cancelamento do "selo social" da cana."
Caso você precise de
novas informações, fique a vontade para nos procurar.
Abraços,
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Brasil publicou
sobre a atualização:
"A presença de
um ministro em evento em que um pecuarista flagrado com
trabalho escravo
recebeu homenagem está longe de ser caso isolado.
Muitos dos que
estão na lista têm relações diretas com o poder. A
Cooperativa
Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), empresa
que também entra
nesta atualização, foi agraciada recentemente com o selo
de “Empresa
Compromissada” concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e
Avaliação do
Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de
Trabalho na
Cana-de-Açúcar.
Frederico Paes,
presidente do grupo, recebeu um certificado da presidenta
da República Dilma
Rousseff (PT) e do presidente do Senado José Sarney
(PMDB-AP) em meados
deste ano. A Coagro entra na relação devido a
flagrante de 2009,
quando fiscais encontraram 38 escravos empregados pelo
grupo. É justamente
por conta de problemas trabalhistas e outras
irregularidades que
o MPT tem defendido o cancelamento do "selo social" da
cana."
Caso você precise
de novas informações, fique a vontade para nos procurar.
Abraços,
Camila Teixeira