Tem lá as suas razões o vereador Nelson Nahim, presidente da Câmara Municipal de Campos, ao sentir-se incomodado com as críticas que a instituição vem recebendo na mídia, especialmente nos Blogs.
Mas quem manda suas excelências darem tantos motivos?
Uma “Casa de Leis” que nos últimos anos se acomodou no subalterno papel de mera homologadora da vontade do prefeito (qualquer prefeito!!!), e que praticamente abdicou de sua missão constitucional de fiscalizar os atos do Poder Executivo, deve estar preparada para absorver críticas. É o preço que paga pela opção preferencial da maioria pela adesão obsequiosa ao governo (qualquer governo!!!) em troca de emendas, empregos para afilhados e outros favores.
No ano passado, por exemplo, a Câmara Municipal teve a oportunidade de sair do atoleiro e preferiu afundar-se ainda mais: as duas comissões processantes criadas para investigar o governo Mocaiber foram arquivadas por “falta de provas”. Conclusão vergonhosa diante da montanha de provas e indícios disponíveis nos processos oriundos da “Operação Telhado de Vidro”, quando os principais assessores do prefeito foram presos, e o próprio, afastado por 43 dias.
O desabafo do presidente da Câmara em relação aos que chamou de “bloguistas desocupados” e aos quais ameaçou com processos judiciais, não deve ser entendido como nada mais que um arroubo de retórica. Democrata como é, Nahim sabe que no estado democrático de direito, prevalece a livre manifestação do pensamento e a liberdade de expressão nos limites da lei. Qualquer cidadão, pois, que entender-se atingido em sua honra pode e deve buscar no Judiciário a reparação do dano.
Mas quem manda suas excelências darem tantos motivos?
Uma “Casa de Leis” que nos últimos anos se acomodou no subalterno papel de mera homologadora da vontade do prefeito (qualquer prefeito!!!), e que praticamente abdicou de sua missão constitucional de fiscalizar os atos do Poder Executivo, deve estar preparada para absorver críticas. É o preço que paga pela opção preferencial da maioria pela adesão obsequiosa ao governo (qualquer governo!!!) em troca de emendas, empregos para afilhados e outros favores.
No ano passado, por exemplo, a Câmara Municipal teve a oportunidade de sair do atoleiro e preferiu afundar-se ainda mais: as duas comissões processantes criadas para investigar o governo Mocaiber foram arquivadas por “falta de provas”. Conclusão vergonhosa diante da montanha de provas e indícios disponíveis nos processos oriundos da “Operação Telhado de Vidro”, quando os principais assessores do prefeito foram presos, e o próprio, afastado por 43 dias.
O desabafo do presidente da Câmara em relação aos que chamou de “bloguistas desocupados” e aos quais ameaçou com processos judiciais, não deve ser entendido como nada mais que um arroubo de retórica. Democrata como é, Nahim sabe que no estado democrático de direito, prevalece a livre manifestação do pensamento e a liberdade de expressão nos limites da lei. Qualquer cidadão, pois, que entender-se atingido em sua honra pode e deve buscar no Judiciário a reparação do dano.
Nada mais que isso.
Cabe aos jornalistas e “bloguistas” exercerem o seu sagrado direito de informar e opinar com o mesmo decoro e responsabilidade que se espera de suas excelências.
Cabe aos jornalistas e “bloguistas” exercerem o seu sagrado direito de informar e opinar com o mesmo decoro e responsabilidade que se espera de suas excelências.