quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

PRESIDENTE DO STF LAMENTA MORTE DE TEORI


PARA MARCO AURÉLIO, PROCESSOS DA LAVA JATO DEVEM SER REDISTRIBUÍDOS IMEDIATAMENTE




Em entrevista ao repórter Murilo Salviano, da Globonews, o ministro Marco Aurélio de Mello, vice-decano do STF, que os inquéritos e ações penais que exijam continuidade e celeridade devem ser redistribuídos imediatadamente entre os demais ministros e não aguardar a nomeações de um substituto. É o caso dos inquéritos e ações penais da Operação Lava Jato, cujo relator, ministro Teori Zavascki, morreu nesta tarde de acidente aéreo em Paraty.

MORTE DE TEORI ZAVASCKI DEIXA DESTINO DA LAVA JATO NAS MÃOS DE CARMEN LÚCIA


  A morte do ministro Teori Zavascki, agora à tarde, na queda de um avião em Parati (RJ), (aqui) pode alterar profundamente os destinos da Operação Lava Jato.O ministro era o responsável pela investigação e pela homologação das deleções premiadas, inclusive às de 77 executivos da Odebrecht. O STF poderá decidir por sorteio ou indicação um outro ministro para assumir o caso, que é a maior investigação de corrupção da história do Brasil e uma das maiores do mundo.Outra opção — perigosíssima — seria aguardar a indicação de um novo ministro, que como é praxe na Corte, herdaria todos os processos do anterior.
   Se prevalecer o bom senso,a ministra Carmem Lúcia, presidente do STF indicaria imediatamente um dos dois ministros mais novos da Corte (Luis Roberto Barroso e Edson Fachin) para assumir o comando da Lava Jato. Evitaria, assim, que o substituto de Teori, a ser indicado pelo presidente Michel e aprovado pelo Senado, já assuma o cargo sem a independência à altura das atribuições específicas à Lava Jato.
 Uma solução consensual poderia ser também o decano da Corte, ministro Celso de Mello, mas ele estaria com planos de se aposentar no final deste ano e os processos da Lava Jato devem durar alguns anos.Barroso e Mello já são os revisores dos processos.

Sessenta homens da Marinha e Bombeiros estão no local. Filho de Zavascki confirmou morte do pai no litoral de Paraty 


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

ESQUEMA DO CHEQUINHO JÁ CONDENOU SETE. TRÊS CONTINUAM NA CÂMARA . DOS "ELEITOS" FALTA JULGAR QUATRO, DOIS ESTÃO NA CÂMARA

                                                                                                                            Foto:Ururau
Cecília e Linda Mara foram cassadas hoje. A primeira continua na Câmara com recurso e a segunda nem foi diplomada


Dos 36 investigados e processados por uso do programa Cheque Cidadão nas eleições do ano passado, onze foram eleitos para a Câmara Municipal de Campos, mas nem todos foram diplomados e empossados. Nos últimos dias, sete foram condenados em primeira instância à perda do mandato e suspensão dos direitos políticos por oito anos. Dos que foram empossados e agora cassados, Jorge Magal (PSD), Roberto Pinto (PTC) e  Cecília Ribeiro Gomes (PT do B), permanecem na Câmara porque seus recursos ao TRE têm efeito suspensivo, ou seja, a sentença do juiz Eron Simas,fica suspensa até confirmação em última instância.
Também cassados, Ozéas (PSDB), Miguelito (PSL), Jorge Rangel (PTB) e Linda Mara (PTC), foram impedidos de serem diplomados e vão recorrer da decisão mais longe ainda da Câmara. Os vereadores que tomaram posse e ainda aguardam julgamentos são Thiago Ferrugem (PR) e Vinicius Madureira (PRP). 
Os que não tomaram posse e também aguardam julgamento são Thiago Virgílio (PP) e Kellinho (PR).
Se para os candidatos a pena está sendo a cassação, a pergunta é: como será a sentença daquele já apontado como o chefe, o ex-secretário de governo,Anthony Garotinho,que teve prisão preventiva decretada durantes as investigações (reveja aqui).

Vereadores diplomados,empossados e cassados:

Jorge Magal (PSD)
Roberto Pinto (PTC)
Cecília Ribeiro Gomes (PT do B)


Vereadores diplomados,empossados e aguardando julgamento:

Thiago Ferrugem (PR) 
Vinicius Madureira (PRP)

Vereadores eleitos, não diplomados e nem empossados e cassados:

Ozéas (PSDB)
Miguelito (PSL)
Jorge Rangel (PTB)
Linda Mara (PTC)


Vereadores eleitos, não diplomados e nem empossados e aguardando julgamento:
Thiago Virgílio (PP)
Kellinho (PR)