sexta-feira, 14 de maio de 2010

Projeto Ficha Limpa pode ser aprovado Senado na quarta-feira, dia 19




O projeto Ficha Limpa será o primeiro item da pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na próxima quarta-feira. A notícia foi dada pelo presidente da comissão, senador Demostenes Torres (DEM-GO), que será o relator da matéria na CCJ.
A proposta, aprovada na terça-feira (dia 12) pela Câmara, impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça em segunda instância por crimes como corrupção, abuso de poder econômico, homicídio e tráfico de drogas. Também amplia os casos de inelegibilidade e unifica em oito anos o período durante o qual o candidato ficará inelegível. Atualmente, a inelegibilidade é aplicada somente para condenações já transitadas em julgado e os prazos variam de 3 a 8 anos.
Em entrevista à Agência Senado nesta quinta, Demostenes disse que não vai fazer qualquer alteração no projeto de iniciativa popular.
– Como não haverá prazo para apresentação de emendas na CCJ, mas somente na votação em Plenário, o projeto está em perfeitas condições de ser votado e aprovado na próxima quarta –
Para valer para as prósimas eleições de outubro, o projeto Ficha Lima (que foi de iniciativa popular) deve estar sancionado até primeiro de junho.
(Com informações da Agência Senado, aqui)

2 comentários:

Unknown disse...

A ficha é suja

Resisto a apoiar a tal Ficha Limpa e discretamente comemoro sua formatação definitiva, que a encaminha para o limbo jurídico. Ela proporcionaria um recrudescimento da já alarmante putrefação institucional do Judiciário.
Qualquer juiz obscuro, das menores e mais remotas comarcas, poderia destruir projetos políticos legítimos. Lideranças regionais seriam perseguidas e arruinadas. Basta contrariar os interesses do empresariado, da mídia, das boas famílias ou, afinal, dos próprios “doutores” togados, e sua vida virará um inferno.
Dêem-me cinqüenta mangos e lhes devolvo uma boa condenação por corrupção de menor, assédio moral, irregularidades trabalhistas diversas, etc. A exigência do colegiado apenas encarece o esquema; e, pior, o generaliza.
Uma reforma política de verdade suplantaria todos esses arremedos moralistas. Mas, sendo impossível aprová-la sem uma Assembléia exclusiva, os benfeitores do Congresso agradam o distinto eleitor com paliativos e indignações entorpecentes.

Anônimo disse...

Boa análise ao que me parece.Melhor mesmo é que as pessoas fossem mais conscientes e ESPONTANEAMENTE só votassem em candidatos com história pregressa que o qualifique para cargo público.
Membros do judiciário ¨comprometidos¨(sic) dá é nisso.
Qta GANÂNCIA(diferente de ambição), qto mais têm mais querem.
QUE ANGÚSTIA DEVE SER A VIDA DESSA GENTE!
São pessoas geralmente bastante depressivas ou com tendência A , que para não se verem, se olharem de FRENTE, SE PERDEM em meio ao emaranhado, às armadilhas que preparam para si próprias.
Só mesmo tomando muito medicamento de tarja preta para SE suportarem!
Ao invés de proferirem PALAVRAS DE PAZ, pratiquem-na dentro de si!