quinta-feira, 8 de setembro de 2011

D. Roberto: "papel do eleitor é também fiscalizar e cobrar transparência"



Vale a pena assistir (aqui) à entrevista que o novo Bispo católico de Campos, Dom Roberto Ferreria Paes deu a Herval Machado na MultiTV. Especialmente o terceiro bloco onde, sem meias palavras, o Bispo não só confirmou como ampliou o que já havia dito ao confrade Alexandre Bastos para a Folha da Manhã.
D. Roberto disse que quem se sentiu atingido sobre ele disse que a política em Campos tem sido muito fisiológica nos últimos anos, é porque "pratica muito o fisiologismo ou não compreendeu o que significa".
Disse mais: que a Igreja Católica tem como meta, já para as eleições municipais de 2012, formar uma "Escola do Bem Comum e da Cidadania" para preparar candidatos e eleitores, não só para as eleições mas também para participar ativamente dos conselhos paritários e dos movimentos sociais pelo voto consciente e ficha limpa.
O novo Bispo de Campos também defendeu que o papel do eleitor não acaba na urna e que deve se manter ativo para fiscalizar a gestão e cobrar transparência".
A entrevista vai ser reprisada durante esta semana às 11h, 16h e 21h no canal 8 da ViaCabo TV ou aqui no site da emissora.

2 comentários:

felixmanhaes disse...

O bispo, imagino eu, está sacudindo um vespeiro. Essa parceria religião/política experimentada de há muito jamais deu certo, basta olhar a História. Até porque esses poderes sempre foram conflitantes em seus preceitos. Um representado por Jesus entrando em Jerusalém montado em um jumento emprestado, com uma proposta de amor e o respeito pelo próximo. Enquanto que o Poder dos encarnados sempre foi para subjugar, dominar, explorar, cobrar impostos.e as suas entradas triunfais até com essa parceria sempre se deram sobre os despojos dos vencidos.
E quando se retornava aos púlpitos já não tinham mais a credibilidade para falar sobre o Evangelho do Cristo.
Não seria mais útil, que as religiões retornassem aos seus rebanhos e às suas atividades fins na retomada da recuperação dos valores morais que comn o tempo em seus conceitos deixaram de ser absolutos para se tornarem relativos. Não podemos esquecer que os fiéis de dois em dois anos se transforma em eleitores em poterncial, expostos a um sistema eleitoral extremamente adoecido.

felixmanhaes disse...

O bispo, imagino eu, está sacudindo um vespeiro. Essa parceria religião/política experimentada de há muito jamais deu certo, basta olhar a História. Até porque esses poderes sempre foram conflitantes em seus preceitos. Um representado por Jesus entrando em Jerusalém montado em um jumento emprestado, com uma proposta de amor e o respeito pelo próximo. Enquanto que o Poder dos encarnados sempre foi para subjugar, dominar, explorar, cobrar impostos.e as suas entradas triunfais até com essa parceria sempre se deram sobre os despojos dos vencidos.
E quando se retornava aos púlpitos já não tinham mais a credibilidade para falar sobre o Evangelho do Cristo.
Não seria mais útil, que as religiões retornassem aos seus rebanhos e às suas atividades fins na retomada da recuperação dos valores morais que comn o tempo em seus conceitos deixaram de ser absolutos para se tornarem relativos. Não podemos esquecer que os fiéis de dois em dois anos se transforma em eleitores em poterncial, expostos a um sistema eleitoral extremamente adoecido.