Do Blog Na Curva do Rio, de Suzy Monteiro (aqui):
Leia mais sobre o caso aqui, aqui , aqui e aqui.
Garotinho, Rosinha e Clarissa denunciados no escândalo da Edafo
A prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, o deputado federal Anthony Garotinho, a deputada estadual Clarissa Garotinho (eleita deputada federal) e o subsecretário-geral de Campos, Ângelo Rafael, são acusados pela Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) pela montagem de um esquema na Prefeitura para beneficiar coligados no Partido da República (PR) nas eleições de 2014. Também respondem à ação o tesoureiro do PR, Carlos Carneiro Neto; o proprietário da Edafo Construções, Paulo Siqueira; o presidente do Fundo de Desenvolvimento de Campos, Otávio Carvalho; e o funcionário terceirizado da prefeitura de Campos, Sandro de Oliveira.
Na ação, a procuradora regional eleitoral substituta Adriana Farias relata que um galpão da empresa Edafo, contratada da Prefeitura, foi usado para guardar material de campanha e automóveis para distribui-lo. Apreensões realizadas por fiscais do TRE em agosto constataram as irregularidades no local. Na ocasião, foi apresentado um documento que forjou a locação do galpão – também usado nas eleições de 2012 para a campanha de Rosinha Garotinho – que teria sido elaborado na Prefeitura.
“Os investigados que ostentam cargos públicos em Campos não desperdiçaram esforços para, utilizando-se da máquina administrativa, contribuir eficazmente à campanha política dos coligados ao Partido da República, em especial aos investigados Anthony Garotinho e Clarissa Garotinho, no mesmo modo de agir engendrado nas eleições de 2012, em favor de Rosinha Garotinho”, afirma a procuradora.
Além de abuso de poder político e econômico, os réus vão responder por conduta vedada pelo envolvimento de servidores e empregados da administração pública no esquema. Se condenados, os acusados podem ficar inelegíveis por oito anos e o diploma de Clarissa Garotinho pode ser cassado.
Uso indevido dos meios de comunicação – Em outra ação de investigação judicial eleitoral, Anthony Garotinho, o vereador Márcio Garcia, que concorreu como vice-governador, e Roberto Silveira, responsável pelo jornal Povo do Rio, respondem pelo uso indevido dos meios de comunicação. A publicação foi distribuída gratuitamente nos arredores do Rio de Janeiro com notícias que enalteciam Garotinho e criticavam o atual governo do Estado. No parque gráfico do jornal, foram encontrados panfletos e santinhos que serviriam para campanha. “É notório que as matérias no jornal ultrapassam o caráter meramente informativo, sugerindo ao eleitor em quem votar”, sustenta o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger. Nesse caso, a pena também é a inelegibilidade por oito anos e a cassação de diploma.
Na ação, a procuradora regional eleitoral substituta Adriana Farias relata que um galpão da empresa Edafo, contratada da Prefeitura, foi usado para guardar material de campanha e automóveis para distribui-lo. Apreensões realizadas por fiscais do TRE em agosto constataram as irregularidades no local. Na ocasião, foi apresentado um documento que forjou a locação do galpão – também usado nas eleições de 2012 para a campanha de Rosinha Garotinho – que teria sido elaborado na Prefeitura.
“Os investigados que ostentam cargos públicos em Campos não desperdiçaram esforços para, utilizando-se da máquina administrativa, contribuir eficazmente à campanha política dos coligados ao Partido da República, em especial aos investigados Anthony Garotinho e Clarissa Garotinho, no mesmo modo de agir engendrado nas eleições de 2012, em favor de Rosinha Garotinho”, afirma a procuradora.
Além de abuso de poder político e econômico, os réus vão responder por conduta vedada pelo envolvimento de servidores e empregados da administração pública no esquema. Se condenados, os acusados podem ficar inelegíveis por oito anos e o diploma de Clarissa Garotinho pode ser cassado.
Uso indevido dos meios de comunicação – Em outra ação de investigação judicial eleitoral, Anthony Garotinho, o vereador Márcio Garcia, que concorreu como vice-governador, e Roberto Silveira, responsável pelo jornal Povo do Rio, respondem pelo uso indevido dos meios de comunicação. A publicação foi distribuída gratuitamente nos arredores do Rio de Janeiro com notícias que enalteciam Garotinho e criticavam o atual governo do Estado. No parque gráfico do jornal, foram encontrados panfletos e santinhos que serviriam para campanha. “É notório que as matérias no jornal ultrapassam o caráter meramente informativo, sugerindo ao eleitor em quem votar”, sustenta o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger. Nesse caso, a pena também é a inelegibilidade por oito anos e a cassação de diploma.
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