Os dois empréstimos que a prefeita Rosinha tomou nos últimos doze meses ( R$ 300 milhões em dezembro do ano passado e mais R$ 712,5 milhões dias atrás), não serão suficientes para fazer frente à queda de arrecadação aliada à gastança irresponsável que marca este governo. A crise chegou a partir no ano passado, com o preço do petróleo despencando e levando de roldão 50% na arrecadação dos royalties e suas consequências no ICMS. A gastança vem de mais longe. Desde que assumiu o governo em 2009, como uma menina mimada que não queria estar no cargo, mas aceitou como um favor aos eleitores e ao marido, a quem entregou os dois diplomas que recebeu de prefeita eleita e reeleita, Rosinha vem torrando recursos finitos em obras de maquiagem: R$ 18 milhões para enfeitar o sepulcro caiado da Beira-Valão, R$ 110 milhões para o CEPOP, outros R$ 16 milhões enterrados na Cidade da Criança, esta nem pronta ainda está, além de milhões com artistas e mordomias em seis verões de farra com o dinheiro público.
Entregar os diplomas ao marido foi muito justo, aliás. Além de ser dele, de fato, o mandato, é ele quem governa e é ele o maior beneficiário no que se refere ao patrocínio de suas aventuras futuras.
Para enfrentar a crise que se prolonga e se aprofundará em 2016, optaram por sacrificar programas revelantes e necessários para pagar a gastança irresponsável. Já está montada uma estratégia que parece perfeita. É ano eleitoral e o grupo garotista não tem nem candidato do tipo "pule de 10" e nem fartura de recursos e, por isso, vai estabelecer o rodízio de maldades: é um sistema que vai intercalar a suspensão dos benefícios sociais como alguém que se vira com um cobertor curto sob um frio intenso: Em janeiro e fevereiro estará suspenso o programa da passagem a R$ 1,00 e nos meses seguintes, podem esperar, serão refeitos cadastramentos do cheque cidadão, suspendendo o pagamento por dois ou três meses, e por aí vai, atingindo, inclusive, a construção de casas populares. Economiza-se num programa social para manter outro meses depois e a roda vai girando e endividando o município para as gerações futuras.
O que não pode é faltar dinheiro para continuar, concluir e até iniciar obras. Afinal, além de dar impressão de eficiência, são as obras que propiciam contratar empreiteiras que, por sua vez, financiam as campanhas.
Simples assim.
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