segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

DILMA DECIDE IR PESSOALMENTE AO CONGRESSO, NESTA TERÇA, LEVAR MENSAGEM DE ABERTURA DO ANO LEGISLATIVO



Da Folha de S.Paulo (aqui):

A presidente Dilma Rousseff decidiu ir pessoalmente nesta terça-feira (2) fazer a leitura da mensagem do Poder Executivo na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional.

Segundo a Folha apurou, a petista fechou o texto na noite desta segunda-feira (1º), quando avisou aos auxiliares mais próximos que seria ela quem faria a leitura diante de deputados e senadores.

Em reunião com líderes da base aliada do Senado Federal, também na noite deste segunda, o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) confirmou a decisão da presidente de ir ao Congresso Nacional.

Dilma, que deve ir acompanhada dos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Jaques Wagner (Casa Civil), pedirá aos parlamentares ajuda para aprovar medidas que, segundo ela, são importantes para tirar o país da crise econômica, que tem se agravado nos últimos meses.

Diante da crise política e a retomada da discussão de seu impeachment, Dilma decidiu interromper a tradição dos últimos anos, quando o ministro-chefe da Casa Civil fazia a leitura da mensagem no Congresso Nacional, e escrever um texto em primeira pessoa, com as mensagens que julga importantes para vencer a crise política e econômica, em um aceno à base aliada e também à oposição.

Nesta segunda, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) reconheceu que havia a possibilidade de a presidente ir ao Congresso Nacional. Mas Dilma ainda não havia batido o martelo, o que fez no início da noite desta segunda-feira.

Na tentativa de destravar medidas do ajuste fiscal emperradas desde o ano passado no Congresso Nacional, o ministro Nelson Barbosa também se reunirá com a base aliada para pedir rapidez na tramitação de propostas de interesse do Palácio do Planalto.

O objetivo é tentar viabilizar para o primeiro semestre deste ano a prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e o retorno da CPMF, iniciativa que encontra resistências até mesmo em partidos que apoiam o governo de Dilma.

Nesta terça, o ministro deve se reunir com líderes da base aliada na Câmara e, na próxima semana, deve se encontrar com os do Senado

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