quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

POLÍCIA OUVE SUSPEITO DA MORTE DE RADIALISTA EM SJB

Do jornal Terceira Via (aqui):


Data: 09/01/2013 - 16:01:01

Polícia Civil ouve primeiro suspeito de matar radialista em SJB

Empresário da cidade foi citado por ameaçar Renato Machado e a mulher dele, com quem teve um relacionamento amoroso em 2012

O primeiro suspeito do crime contra o radialista Renato Machado, em São João da Barra, foi ouvido na manhã desta quarta-feira (9 de janeiro). A delegada titular da 145ª Delegacia Legal, Madeleine Farias disse que o homem é um empresário da cidade, ex-namorado da mulher da vítima.

Apesar da suspeita, a delegada disse que o empresário negou as acusações. A informação foi passada em entrevista coletiva. Madeleine informou que trabalha com três linhas de investigação: crime político, desavença e crime passional, neste caso, envolvendo o suspeito.

Ela explicou que a possibilidade de crime político foi levantada porque a vítima tem personalidade forte e denunciava as irregularidades na política do grupo de oposição à prefeitura.

Sobre a desavença, a delegada disse que conseguiu relatos de testemunhas que já tiveram problemas de relacionamento com a vítima. Inclusive, ela destacou que Renato já foi alvo de desavença na própria delegacia.

Sobre a possibilidade de crime passional, a delegada explicou que Renato e a mulher Danúzia Machado ficaram separados por sete meses, ano passado. Neste intervalo, a mulher teve um relacionamento com um empresário da cidade.

A suspeita sobre o empresário foi levantada porque Danuzia disse na delegacia que recebia ameaças dele porque ele não se confirmava com a separação. Danúzia disse em depoimento que as ameaças eram para ela e também para Renato.

O suspeito foi liberado após negar as acusações. Por meio das gravações de uma câmera de segurança na entrada da rádio, as imagens não permitem a polícia identificar se o autor do crime estava de motocicleta ou de carro, o que dificulta a identificação do assassino. Mas, a polícia suspeita que o executor tenha premeditado o crime e perseguido a vítima.

De acordo com Madeleine, as imagens são precárias. A Polícia Civil tentou gravações de outras câmeras na mesma rua, mas todas estavam desligadas. Nenhuma cápsula foi encontrada no local

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