domingo, 26 de outubro de 2014

O "IRMÃO" CRIVELLA E O FUTURO DE GAROTINHO


Uma eventual vitória hoje do senador e Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella (PRB) para o Governo do Estado, poderia salvar do fracasso total o deputado federal Anthony Garotinho (PR), que não resistiu à enorme rejeição ao seu nome (ou estilo de fazer política), e foi defenestrado já no primeiro turno. 
O desafio de Garotinho é transferir seus quase 20% dos votos válidos do primeiro turno para Crivella. Em Campos, o deputado deixou claro que a meta é dar ao candidato do PRB cerca de 150 mil votos ( a soma dos 96.584 votos de Garotinho, ou 39,78% aos 42.579 ou 17,54% do próprio Crivella). Esse é o teste: conseguirá Garotinho, dono de menos de 40% dos eleitores de sua terra natal transferi-los ao aliado? Se tiver êxito, este será apenas de efeito psicológico porque para se manter para valer na cena política do Estado, precisa que o Bispo da Universal vença o pleito.
Como a rejeição acompanha o candidato derrotado também no palanque do novo aliado, há quem aposte que nem em Campos essa transferência será fácil. Anotemos, pois, para saber, daqui a algumas horas, quantos votos terá tido o candidato do PRB no município.
O partido de Garotinho, o PR, elegeu 34 deputados federais, e em caso de vitória de Dilma, manterá, pelo menos, uma cadeira na Esplanada dos Ministérios a partir de 2015. Vencidas eventuais resistências internas, essa cadeira poderá ser de Garotinho. Mas para isso, são muitos os "ses". O primeiro deles é se Crivella ganhar. Sem isso, será apenas um ex-deputado a partir de 01 de fevereiro de 2015 e sem imunidade parlamentar e sem o privilégio de fôro que mantém os muitos processos nos quais longe das decisões pela competência de bem (muito bem pagas) bancas de advogados.
Para os garotistas, então, todas as orações do dia, pela eleição do irmão Crivella. 

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