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Depois do que o jornalista Ricardo André Vasconcelos escreveu aqui, sobre a utilização de um jornal como veículo de ameça de um grupo político contra todos aqueles que ousem questioná-lo, em jornal, blogs e na democracia irrefreável das redes sociais, pouco ou nada resta a ser dito. Para resumir o ridículo da ação desastrada, bastaria lembrar, como Ricardo o fez, que o chefe desse mesmo grupo político não tem nenhuma formação para se destacar em sua ativa lida blogueira como Torquemada pretenso em Inquisição contra tudo e contra todos, na qual só há um Deus, com um único representante direto na Terra: Anthony Garotinho.
Sinceramente, pelo ridículo auto-explicativo de origem, não queria tratar do assunto. Todavia, como colaboradores da Folha Online e do jornal impresso foram publicamente “ameaçados” na mesma… matéria, me vejo na obrigação institucional (e moral) de me posicionar. Mas pelos mesmos motivos já explicitadosaqui e aqui, faça-o apenas na dimensão menor deste blog, sem macular a Folha com miudezas. Certo da grandeza que habita em gente que conheço, creio falar pelo José Paes, pelo Murillo Dieguez, pelo José Armando e pelo José Geraldo, valiosos colaboradores da Folha “jurados” juridicamente, assim como pela Jane Nunes e pelo Cláudio Andrade, demais cabras marcados para “morrer” nos tribunais. Acho que na ânsia de lamber a sola das botas do chefe, alguém acabou se confundindo. Confundiram os seis com uma meia dúzia qualquer, capaz de dar alguma confiança a jagunços a mando de coronel.
Ao fim e ao cabo, em vez de se manchar um famoso romance de Dostoiévski (1821/81) no título de um texto de péssima qualidade, nessa obsessão patética para se demonstrar a cultura que não se tem, é sempre melhor ler o mestre russo, assim como saber onde se pode aplicá-lo à perfeição: “Oh, sim, quando é preciso, afogamos até nosso senso moral, a liberdade, a tranquilidade, até a consciência, tudo, tudo, vendemos tudo por qualquer preço!” (Crime e castigo)
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