A vitória de Rafael Diniz, que teve menos de um minuto no programa eleitoral de rádio e TV, contra uma mega coligação de mais de uma dezena de partidos e a poderosa máquina garotista, é a vitória da consciência cívica de uma população que resolveu retomar as rédeas e começar de novo. Me veio à mente uma história que o avô de Rafael, o ex-todo-poderoso Zezé Barbosa, me disse certa vez: "o povo não combina, mas faz sempre igualzinho".
Verdade. E hoje não foi diferente: em todas as mil e poucas urnas instaladas no município, o povo fez uma revolução silenciosa e, sem combinar, disse, quase urna a urna, que não mais queria o cabresto e optou pelo que acredita ser o novo.
Me lembrei, também, de um certo 15 de novembro de 1988, quando outro jovem idealista derrubou o coronelismo de então para, em duas décadas, superar tudo o que de pior substituiu.
Tomara que tenhamos mais sorte desta vez.
Atualizacão para correção de texto às 21:05.
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