Agora não tem jeito.Nem mesmo o TSE, conseguiu livrar o ex-governador Garotinho de se sentar no banco dos réus na próxima segunda-feira, na sala de audiências da 2ª Vara de Infância e Juventude do fórum Maria Tereza Gusmão de Andrade. De plantão, o ministro Admar Gongaza negou a última tentativa de habeas corpus na tarde de ontem. A audiência é de instrução de julgamento no processo que apura a participação de Garotinho como "líder" do esquema de compra de votos nas últimas eleições e desvendado na "operação chequinho".
Não é esperada nenhuma decisão da audiência, mas para os opositores do ex-governador é uma espécie de troféu exibi-lo no banco dos réus, depois da rápida passagem dele pelo presídio de Bangu, naquela triste história que todo mundo conhece, mas pode rever aqui e aqui. Aliás, para conseguir a substituição da prisão em Bangu pela domiciliar, a bem paga banca de advogados alegou que Garotinho precisaria estar livre para assistir a todos os atos do processo. Convencida, a ministra Luciana Lóssio — cujo mandato no TSE expira em março — autorizou e, agora, os mesmos advogados se utilizaram de todos os recursos possíveis para evitar a presença de Garotinho em Campos, aliás, onde não põe os pés desde novembro do ano passado.
É bom lembrar que, em caso de ausência da audiência de segunda-feira, volta a ter efeito o decreto de prisão.
A decisão de ontem, do TSE, foi divulgada pelo confrade Fernando Leite (aqui).
Atualização às 12h17 para correção de texto e informações sobre o nome do ministro que indeferiu o HC:Foi Admar Gonzaga, plantonista, e não Luciana Lóssio, que é a relatora.
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