quinta-feira, 31 de julho de 2008

E agora?

Divulgação/Secom/PMCG

São remotas, remotíssimas as chances de a Câmara Municipal de Campos cassar o mandato do prefeito Alexandre Mocaiber (PSB) na sessão da próxima segunda-feira, dia 4, quando será votado o relatório da Comissão Processante (CP) que investigou denúncias de superfaturamento de shows e contratação de irregular de funcionários.
Mas é grande a expectativa quanto ao texto do relatório que está sendo finalizado pelo relator da Comissão, vereador Otávio Cabral (PPS). Os outros dois integrantes da CP são Geraldo Venâncio e Alciones de Rio Preto. Os fatos investigados são os mesmos levantados pela 'Operação Telhado de Vidro" e que resultaram na prisão de assessores do prefeito e até o afastamento do próprio, por 43 dias.
Por tudo isso, deve ser extremamente difícil para os integrantes da CP produzir um relatório que recomende o arquivamento das denúncias. Caso contrário, serão necessários 2/3 ou 12 vereadores para aprovar a cassação do mandato. Nesse caso, os vereadores que votarem pela absolvição é terão que explicar a convicção de seus votos.

De qualquer forma, será uma sessão histórica, como um baile de máscaras caídas. Ou não?

Em tempo:

É bom lembrar que a criação da Comissão Processante não foi iniciativa de nenhum vereador e sim é um desdobramento da Ação de Improbidade Administrativa proposta pelo Procurador-Geral da República em Campos, Eduardo dos Santos Oliveira e acatada pelo juiz da 1ª Vara Federal, Fabríciio Antônio de Souza.

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