sexta-feira, 12 de junho de 2009

E agora?

A Lei da fidelidade partidária vai criar várias situações inusitadas em Campos.
1 - A prefeita Rosinha Garotinho não pode sair do PMDB sob pena de perder o mandato. Então ela vai continuar correligionária do governador Sérgio Cabral que, candidato à reeleição, enfrenta Garotinho, que para ter assento na disputa mudou-se para o Partido da República (PR).
2 - Os aliados de Garotinho que não têm mandato estão livres para se transferir para novo ninho do chefe. Mas aí a porca começa a torcer o rabo: os ocupantes de cargos de confiança no governo Rosinha que descontam (todos descontam independente de seres filiados ou não) 10% dos seus vencimentos a título de contribuição partidária vão ajudar a engordar os cofres do PMDB (como fazem agora) ou do PR?
3 - A vereadora Clarissa, filha de Garotinho, também está amarrada ao PMDB e deverá ter dificuldades para exercer o mandato porque vai ficar a pão e água no partido sob o comando de Cabral.
4 - Em 2010 tem eleições também para o Congresso Nacional e Geraldo Pudim terá dificuldades para conseguir vaga no PMDB para disputar a reeleição e não pode mudar de partido, como o chefe.

Todos apostam na tal "janela de infidelidade" que está sendo urdida no Congresso para permitir transferências de partido sem perda de mandato.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ricardo,
você poderia nos explicar como, afinal, funciona a fidelidade partidária no caso do Executivo? Como não há suplente, quem assume o cargo? Não faz o mínimo sentido o segundo lugar assumir ou o partido indicar outro, pois seriam atentados ainda maiores contra a soberania popular do que a mudança de legenda. Então, qual é, afinal, a punição?

Anônimo disse...

NÃO SERÁ TAREFA DIFÍCIL PARA ESSE PESSOAL...ATÉ O NOSSO GRAND PRESIDENTE QUE DIZ DEFENDER AS CLASSES MAIS POBRES, MAS NA PRÁTICA É SUBSERVIENTE DOS BANQUEIROS...TUDO CONTINUA COMO ANTES PODE ACREDITAR.