quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ADEUS A TETÊ REGO

DA Folha on line (aqui):






Talita Barros
Fotos: Facebook e Divulgação/Antônio Filho


Morreu na manhã desta quinta-feira (25) a artista plástica campista Theresinha Marlene do Rego, mais conhecida como Tetê Rego, aos 77 anos, depois de sofrer uma parada cardíaca. Ela estava internada há duas semanas no Hospital Ferreira Machado (HFM) em decorrência de um infarto.
O velório reuniu familiares e amigos, e aconteceu na Capela D do Cemitério Campo da Paz, onde o corpo será enterrado no final da tarde.
A filha Margaret explicou que a artista plástica estava com a saúde bastante debilitada. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HFM e já tinha sofrido uma parada cardíaca no último sábado (20), quando os médicos a reanimaram. Tetê Rego deixa três filhos Margaret, Alexandre e Valéria –, oito netos e três bisnetas.
Margaret, muito emocionada, falou da sua mãe com grande carinho, destacando a energia de uma mulher guerreira e que tinha imensa alegria de viver.
— Ela gostava muito de colorir e passou a vida afirmando que quando morresse viraria tinta. Sempre viveu para defender muitas causas e denunciando as injustiças, como em seus quadros sobre a situação dos cortadores de cana. Também tinha muito orgulho do Trianon, que dizia ser seu filho — disse Margaret, explicando que o célebre quadro de sua mãe que retrata o Cine Teatro Trianon, uma crítica à demolição que ocorreu em 1975, foi o ponto de partida para a campanha de aquisição de um novo espaço que permitiu a construção do atual Trianon.
Na internet, amigos deixaram várias mensagens lamentando a perda de uma artista plástica reconhecida não só por seu talento, mas também por seu engajamento revelado em tintas, como o produtor cultural Fernando Rossi:
— O céu hoje está mais colorido para te receber. Em 2013, o Sesi Cultural (Teatro Sesi-ampos), no Dia Internacional da Mulher, prestou uma justa homenagem à artista plástica Tetê Rego, com o espetáculo ‘Mulheres Encantos’, em que atuou a atriz Katiana Rodrigues sob direção de Pedro Fagundes. Fica o registro e a saudade — pontuou.

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