A Câmara dos Deputados concluiu agora há pouco, a votação da Medida Provisória 656, com a aprovação de uma emenda que prevê reajuste de 6,5% na tabela do imposto de renda. A matéria ainda precisará ser analisada pelo Senado.
O reajuste, proposto pelo DEM, com base no IPCA, é para compensar a perda inflacionária no ano. A correção, porém, é maior do que a desejada pelo governo, que defendia reajuste de somente 4,5%, equivalente ao centro da meta de inflação.
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Se o texto for aprovado pelos senadores e sancionado em seguida pela Presidência da República, pessoas que ganham até R$ 1.903,98 ficarão isentas de imposto de renda. Hoje, o teto de isenção é de R$ 1.787,77. O reajuste de 6,5% seria aplicado também nas demais faixas da tabela.
A correção da tabela era uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff, mas possivelmente o reajuste seria mantido em 4,5%. Ainda durante o período eleitoral, uma medida provisória, a MP 644, que tratava do assunto, perdeu a validade.
Segundo parlamentares governistas, o Planalto havia sinalizado que enviaria um novo texto com proposta de reajuste na semana que vem, quando tem início o recesso parlamentar, para que só pudesse ser analisado no ano que vem.
( Com informações do G1 e Portal da Câmara)
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