segunda-feira, 26 de outubro de 2015

AUDIÊNCIA DO CASO PMCG & SANTA CASA MARCADA PARA QUARTA-FEIRA


Do Blog Opiniões, do jornalista Aluysio Abreu Barbosa (aqui):

Juiz que tirou Rosinha da Santa Casa marca audiência entre junta e Prefeitura

Juiz Elias Pedro Sader Neto (foto do jornal Mania de Saúde)
Juiz Elias Pedro Sader Neto (foto do jornal Mania de Saúde)
Titular da 1ª Vara Cível de Campos, o juiz Elias Pedro Sader Neto, marcou hoje uma audiência especial para a próxima quarta-feira, dia 28, a partir das 14h, entre a junta interventora da Santa Casa de Misericórdia e a Prefeitura de Campos. Foi o mesmo magistrado que deu uma sentença anunciada aqui, em primeira mão, neste “Opiniões”, chamada aqui de “histórica” pelo jornalista e blogueiro Ricardo André Vasconcelos, talvez por ter dito algumas verdades sobre o governo Rosinha Garotinho (PR) engasgadas na garganta de muita gente de bem em Campos, enquanto deu fim à pirotécnica intervenção de menos de 48h da prefeita no principal hospital conveniado do município. Foi tempo suficiente para que a paciente Bernadete Maria Lage Pereira, removida da rede púbica à Santa Casa para tentar justificar a ocupação do hospital, perdesse a vida numa parada cardiorrespiratória.
Cobrado (aqui) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, para dar explicações à sua sentença, na qual escancarou “a confissão da prefeita, no sentido de que a Saúde Pública, por ela gerida há quase sete anos, se encontra em situação de calamidade pública”, Elias Sader sinaliza, ao marcar a audiência, que sua decisão não deve ser reformada em segunda instância, como o marido e secretário de Governo de Rosinha, Anthony Garotinho, disse ter “certeza” que seria, em programa na rádio do seu grupo de comunicação. Como o prazo de 40 horas dado pelo presidente do TJ ao magistrado de Campos se encerraria amanhã, aguardemos a terça, enquanto não chega a audiência de quarta. Nela, em nome dos doentes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Campos, que de janeiro a agosto de 2015, renderam (aqui) R$ 90,7 milhões de recursos federais ao governo Rosinha, seria producente que novas bravatas fossem deixadas de lado.

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