quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Agora é caso de polícia

Francisco Isabel/ Secom/PMCG
Armond e Jorge Luiz


Agora já não é mais daquelas denúncias tão comuns em época de mudança de gorverno.
Hoje o presidente da Fundação Zumbi dos Palmares, Jorge Luiz dos Santos, entregou ao coordenador regional de Polícia do Interior, delegado Luiz Maurício Armond, um dossiê com a denúncia de desvio de R$ 5 milhões na gestão do presidente anterior, o petista Alberto Freitas. A maior parte do dinheiro teria sido utilizada para pagamento de shows fantasmas.
Mais informações aqui no portal da PMCG.

Um comentário:

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Não estou certo se as datas das supostas irregularidades na Fundação Zumbi denunciadas por Garotinho, correspondem a qual dos períodos em que o sociólogo Alberto Freitas esteve à frente da Fundação no governo Mocaiber.
O certo é que, ao contrário do que declara o Presidente Hugo Diniz na edição de ontem da Folha da Manhã, o DM do PT, por meio da Professora Odisseía Carvalho, indicou sim o companheiro Alberto para ocupar o cargo no Governo, dias antes da Operação Telhado de Vidro ser deflagrada pela PF. O anúncio foi feito com pompa e circunstância em reunião do DM onde eu estava presente - durante uma saída momentânea de minha "caverna".
É bem verdade que o seu retorno após a recondução de Mocaiber à Prefeitura não teve o aval do Diretório. Contudo, em reunião onde a Executiva comunicou ao Prefeito a decisão de não retornar à sua administração, segundo relato do Secretário-geral Félix Manhães, para sua indignação, a Professora Odisséia Carvalho sugeriu o retorno de Alberto Freitas à Fund. Zumbi, "ainda que este precisasse se desfiliar do partido" - segundo Félix, após este episódio ele protestou e se retirou da reunião.
Este foram os fatos que chegaram ao meu conhecimento. Embora a dúvida sobre a data dos pagamentos dos supostos shows em questão possa prejudicar melhor juízo - mas isso cabe à Justiça apurar - não me parece adequado que o Presidente do partido atire às feras um militante em debate desta natureza para eximir a legenda de suas responsabilidades e equívocos políticos. Aliás esta não é a tradição do partido, embora no episódio da prisão de Neinha Freitas a omissão e o silêncio também tenham dado o tom do comportamento da direção partidária em Campos. Em casos como estes, a direção deve encarar de frente o problema, garantindo a ampla defesa dos denunciados, defendendo ou submetendo os responsáveis aos devidos procedimentos disciplinares, conforme for o caso.