sábado, 7 de setembro de 2013

O PROTESTO QUE ROSINHA NÃO VIU


Por optado a passar o feriado no Rio de Janeiro, a prefeita Rosinha Garotinho não viu os poucos protestos no Cepop.


Manifestações durante desfile cívico no Cepop


Foto/Ururau
Assim como ocorreu nas principais cidades do Brasil, manifestantes campistas também aproveitaram o Dia da Independência para reivindicar melhorias.
Em meio a arquibancada surgiu um caixão cor de rosa, levado para o Cepop por ex-guardas municipais que foram afastados do posto de trabalho em 2008. Segundo os manifestantes houve um erro da administração municipal quando foram contratados como Guardas Civis Municipais em regime de CLT. O objetivo do ato, foi sensibilizar o Legislativo para lutar pelos direitos trabalhistas da categoria. “Fomos afastados de forma cruel e hoje estamos sem posto e sem salário, mas sabemos que continua saindo verba para nos pagar. Porém, não é repassado”, desabafou o representante da categoria, Silas da Costa.
Professores da rede municipal também reivindicaram melhorias. “Nós lutamos pela educação de qualidade, por melhores condições de trabalho e valorização dos professores. Mas infelizmente, hoje estamos em luto. No dia 30 de agosto fizemos uma paralisação e 80% da classe deu apoio”, explicou a professora Joailda Correa.
Integrantes do movimento dos “Cabruncos Livres” estiveram no local e, com cartazes, pediram mudanças políticas.
A prefeita Rosinha Garotinho (PR) não desfilou. Ela foi representada pelo vice-prefeito Chicão Oliveira (PP). “O Sete de Setembro representa a independência democrática do Brasil, que se libertou do jogo dos portugueses. Desde quando eu estudava, ainda no Liceu de Humanidades, desfilava. A participação do público é maravilhosa de demonstra espírito patriótico”, ressaltou.
Quem protestou? — Nas arquibancadas, em frente aos locais reservados à Prefeitura e vaiando seus membros sempre que pisavam na passarela, estavam os seguintes movimentos e instituições: Cabruncos Livres, Unidade Classista, Partido Comunista Brasileiro (PCB), Comissão Pastoral da Terra (CTT), Movimento Sem Terra (MST), Movimento Pequenos Agricultores (MPA), Assembléia Nacional de Estudantes Livres (Anel), Movimento Educação de Campos, Associação dos Guardas Municipais Celetistas, União Juventude Comunista (UJC).
Fonte: Ururau e Folha da Manhã

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