Foto: Portal URURAU (aqui) |
Do portal do MP-RJ (aqui):
27/08/2015 08:03
GAECO e 141ª DP realizam operação para desarticular tráfico de drogas no Norte Fluminense
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a 141ª DP (São Fidélis) desencadearam, na manhã desta quinta-feira (27/08), a operação Apocalipse, com o objetivo de desarticular o tráfico de drogas no município de São Fidélis. Foram denunciadas à Justiça 71 pessoas, integrantes de quatro grupos distintos, pela prática de crimes que variam entre tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores e lavagem de dinheiro. Constam na denúncia líderes dos grupos que comandam o comércio ilegal de dentro do presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes.
A pedido do GAECO, o juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Fidélis também decretou 25 prisões preventivas e concedeu 70 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos em residências, estabelecimentos comerciais e em celas de alguns denunciados que já se encontram presos.
Os quatro grupos criminosos tinham um modus operandi peculiar, uma vez que recebiam as drogas e procuravam enterrar os produtos, dificultando apreensões policiais. As drogas eram então embaladas em pequenas porções, pesadas em balanças de precisão e distribuídas entre vários integrantes responsáveis pela venda no varejo, inclusive mulheres e adolescentes, usados para o transporte dos entorpecentes a fim de evitar abordagem policial. As quadrilhas negociavam drogas em bares, em locais próximos ao Fórum de São Fidélis, na Estação Rodoviária da cidade, assim como nas proximidades do Ginásio Poliesportivo, onde há maior concentração de consumidores.
A pedido do GAECO, o juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Fidélis também decretou 25 prisões preventivas e concedeu 70 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos em residências, estabelecimentos comerciais e em celas de alguns denunciados que já se encontram presos.
Os quatro grupos criminosos tinham um modus operandi peculiar, uma vez que recebiam as drogas e procuravam enterrar os produtos, dificultando apreensões policiais. As drogas eram então embaladas em pequenas porções, pesadas em balanças de precisão e distribuídas entre vários integrantes responsáveis pela venda no varejo, inclusive mulheres e adolescentes, usados para o transporte dos entorpecentes a fim de evitar abordagem policial. As quadrilhas negociavam drogas em bares, em locais próximos ao Fórum de São Fidélis, na Estação Rodoviária da cidade, assim como nas proximidades do Ginásio Poliesportivo, onde há maior concentração de consumidores.
De acordo com o documento apresentado à Justiça, entre os denunciados estão Igor Bicudo, Antonio Marcos (AM) e Tiago Mendonça (Bigoel), que, mesmo presos, controlavam seus grupos criminosos de dentro da cadeia. Do grupo de Bicudo, também foi denunciado Douglas Vinicius Amorim (Dogão), que esteve envolvido na tentativa de homicídio do ex-secretário de Estado de Segurança, Josias Quintal. Outro líder de grupo é Leonardo Pinto da Silva (Léo Gordo), que tem mandado de prisão expedido, já foi preso na manhã desta quinta-feira.
Ainda segundo a denúncia, a investigação contou com interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, além de provas documentais e orais, que demonstram a forma de operação dos grupos criminosos. Parte da droga (cocaína, maconha e crack) era obtida nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e no município de Campos, para ser revendida em São Fidélis.
Assinam a denúncia, o promotor de Justiça do GAECO Cláudio Calo e o coordenador do GAECO, Cláucio Cardoso da Conceição.
Ainda segundo a denúncia, a investigação contou com interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, além de provas documentais e orais, que demonstram a forma de operação dos grupos criminosos. Parte da droga (cocaína, maconha e crack) era obtida nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e no município de Campos, para ser revendida em São Fidélis.
Assinam a denúncia, o promotor de Justiça do GAECO Cláudio Calo e o coordenador do GAECO, Cláucio Cardoso da Conceição.
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