Renan,investigado em onze processos do STF. Foto Dida Sampaio |
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB - AL), que terá um dos onze processos em que é investigado apreciado amanhã pelo STF, quer aproveitar o embalo da aprovação do outrora chamado "pacote anticorrupção" ainda esta noite. Ontem, em meio à comoção nacional pela tragédia com o time da Chapecoense, os deputados aprovaram uma emenda ao projeto original elaborado pelo MPF e apoio de 2 milhões de eleitores, e contrabandearam uma emenda criando a responsabilidade criminal para juízes, promotores e procuradores, uma espécie de intimidação aos que investigam políticos na operação Lava Jato.
Na Câmara a emenda foi aprovada por 313 votos a favor e 132 contra.
Na Câmara a emenda foi aprovada por 313 votos a favor e 132 contra.
Se aprovada no Senado, o projeto de lei depende da sanção do presidente da República.Hoje à tarde, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato anunciaram que,se Temer não vetar a lei, eles vão apresentar renúncia coletiva.
Se Temer não vetar, a lei terá a constitucionalidade questionada no STF.
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