quinta-feira, 10 de julho de 2008

Banqueiro abre crise no Judiciário




A presteza com que o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, mandou soltar, na madrugada de ontem, o banqueiro Daniel Dantas, está dando o que falar. Por exemplo, o desembargador do TJ de São Paulo e presidente e fundador do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais, Wálter Maierovitch, considerou que houve precipitação de Gilmar Mendes. “A mesma precipitação do ministro Marco Aurélio de Mello [do STF] quando libertou o banqueiro Salvatore Cacciola. Foi um tratamento privilegiado. O ministro Gilmar Mendes transformou o STF em UTI para colarinho branco”, afirmou.
Ao chegar, agora à tarde, ao STF, Mendes, se limitou a dizer que sua decisão liminar, de conceder a liberdade ao banqueiro Daniel Dantas, "foi positiva".
O ministro não quis comentar o novo decreto de prisão preventiva contra Dantas, determinado pelo juiz federal Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal, em São Paulo. "Vamos aguardar as informações", disse Mendes, ao se recusar a responder qualquer outro questionamento sobre o assunto.

Um comentário:

Anônimo disse...

A justiça está precisando com urgência reavaliar suas decisões beneficiando banqueiros, doleiros, lobistas e políticos, com liminares e habeas corpus, depois de serem denunciados e com prisão decretadas, apesar das fortes evidências e provas consistentes levantadas e apresentadas pelo MPE, MPF, Polícia Civil e Polícia Federal.
Queremos decência, ética, respeito e punição para todos, ninguém esta acima da lei e da justiça, muito menos o Ministro.