19/05/2013 13:14
Conforme vocês viram ontem, a revista Época, das Organizações Globo, seguindo o roteiro traçado por Sérgio Cabral para tentar destruir minha candidatura ao governo do Estado divulgou uma matéria com amplo estardalhaço afirmando que eu tinha "um amigo invisível", que teria ganho milhões em contratos com a Prefeitura de Campos.
Afirmei que não conhecia George Augusto Pereira, nunca estive com ele, nem sequer sei quem é. Quem sempre se apresentou como representante da empresa foi o senhor Fernando Trabach, que deve ser o autor de diversas irregularidades não só contra a Prefeitura de Campos.
Em 2008, como poderão ver abaixo numa reprodução do Portal da Transparência do Governo do Estado, somente para a Polícia Civil, a GAP, com o mesmo CNPJ utilizado no contrato com a Prefeitura de Campos, prestou serviços e recebeu R$ 1.143.908,96.
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A mesma empresa, que segundo a revista Época, o proprietário teria falsificado a carteira de identidade entre outros documentos, também recebeu do Fundo Estadual de Saúde, do governo do Rio, três faturas que somadas totalizam R$ 257.039,08.
Agora pasmem, a empresa acusada pela Época de ser favorecida pela Prefeitura de Campos também prestou serviços à ALERJ, na época presidida por Jorge Picciani, presidente do PMDB estadual.
Reparem bem que o CNPJ utilizado para enganar de Prefeitura de Campos é o mesmo utilizado em todos os órgãos estaduais, até mesmo a Polícia Civil.
Se o senhor Fernando Trabach inventou um fantasma e conseguiu enganar até mesmo a Polícia Civil, o que falar das prefeituras já que ele não prestava serviços apenas para Campos. Até porque o CNPJ é válido.
O que a revista Época fez foi tentar mais uma vez confundir a opinião pública para achar que eu fiz alguma coisa errada para beneficiar a algum empresário picareta.
Repito enfaticamente: QUEM ERROU QUE PAGUE PELOS SEUS ERROS. Mas é bom ficar claro, que os serviços contratados à empresa através do senhor Fernando Trabach foram rigorosamente realizados e auditados. Se ele apresentou CPF falso, alguém o ajudou na Receita Federal. Se ele conseguiu carteira de identidade falsa do Instituto Félix Pacheco, alguém o ajudou dentro da Polícia Civil, a quem o órgão está subordinado. Como alguém consegue com tantos documentos falsos registrar uma empresa na Junta Comercial do Estado, órgão do governo estadual?
Aliás, vejam como a má fé da revista Época salta aos olhos. O repórter pesquisou o CNPJ da GAP, logo teria que saber dos contratos com o governo Cabral e com a ALERJ. Por que os omitiu na matéria?
É bom frisar ainda que a Prefeitura de Campos não provocou nenhum prejuízo financeiro aos contribuintes da cidade já que o serviço foi prestado. A prefeitura foi vítima de um golpe, uma fraude documental, assim como foram os órgãos estaduais e federais. Os motivos para o senhor Fernando Trabach se passar por outra pessoa, só ele poderá explicar à polícia.
Mais uma vez serei obrigado a processar a revista Época, porque no meu caso foi visível a intenção de induzir os leitores a acreditarem que eu teria alguma vantagem nas picaretagens armadas pelo senhor Fernando Trabach.
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