Frente Parlamentar realiza primeiro ato contra nova transposição no rio Paraíba
“Sou contra a segunda transposição no Paraíba do Sul, porque acredito
que irá comprometer tanto os municípios abaixo da cidade de Jacareí
(SP), colocando em risco o abastecimento de milhares de pessoas
residentes nesses locais banhados pelo rio, quanto os da Baixada
Fluminense e da capital carioca”, argumentou a presidente da Frente
Parlamentar de Defesa da Bacia do Rio Paraíba do Sul da Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj), deputada Inês Pandeló, durante ato do
colegiado nesta terça-feira (25), nas escadarias da Casa. O ato foi
proposto por conta da solicitação do governador do estado de São Paulo,
Geraldo Alckmin, a presidente Dilma Rousseff para ser liberada a
captação das águas do rio, na altura de Jacareí, para abastecer a
macrorregião paulista.
A parlamentar baseia seu argumento em estudo do Ceivap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul). O projeto de interligação do Sistema Cantareira com a Bacia do Rio Paraíba do Sul pode afetar o abastecimento das 184 cidades que dependem do rio. Segundo o presidente do Comitê, Danilo Vieira, o projeto apresentado pelo governo paulista pode afetar tanto a qualidade como a quantidade da água disponível. Segundo ele, os dados do Ceivap são diferentes dos apresentados por São Paulo em termos de quantidade e de qualidade da água. “Na bacia apenas 20% da população tem tratamento adequado de esgoto. Quando se tira a água da bacia piora a qualidade da água”. Pelo estudo contratado pelo Ceivap, não existe disponibilidade hídrica suficiente para garantir o abastecimento público dos 184 municípios que dependem da bacia, industrias e agropecuária, além do abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo.
Inês Pandeló defende que, se for concretizado o projeto, o Estado poderá sofrer com o desabastecimento de água. Ela argumenta que o rio Paraíba do Sul ficaria ainda mais comprometido com a nova transposição. "Já existe a de Barra do Piraí, que leva as águas para o Rio Guandu, abastecendo a Capital e região metropolitana”, explicou Pandeló.
Na próxima segunda-feira, dia 31, às 14h, a Frente Parlamentar de Defesa da Bacia do Rio Paraíba do Sul realiza a primeira audiência pública do colegiado.
A parlamentar baseia seu argumento em estudo do Ceivap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul). O projeto de interligação do Sistema Cantareira com a Bacia do Rio Paraíba do Sul pode afetar o abastecimento das 184 cidades que dependem do rio. Segundo o presidente do Comitê, Danilo Vieira, o projeto apresentado pelo governo paulista pode afetar tanto a qualidade como a quantidade da água disponível. Segundo ele, os dados do Ceivap são diferentes dos apresentados por São Paulo em termos de quantidade e de qualidade da água. “Na bacia apenas 20% da população tem tratamento adequado de esgoto. Quando se tira a água da bacia piora a qualidade da água”. Pelo estudo contratado pelo Ceivap, não existe disponibilidade hídrica suficiente para garantir o abastecimento público dos 184 municípios que dependem da bacia, industrias e agropecuária, além do abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo.
Inês Pandeló defende que, se for concretizado o projeto, o Estado poderá sofrer com o desabastecimento de água. Ela argumenta que o rio Paraíba do Sul ficaria ainda mais comprometido com a nova transposição. "Já existe a de Barra do Piraí, que leva as águas para o Rio Guandu, abastecendo a Capital e região metropolitana”, explicou Pandeló.
Na próxima segunda-feira, dia 31, às 14h, a Frente Parlamentar de Defesa da Bacia do Rio Paraíba do Sul realiza a primeira audiência pública do colegiado.
Fonte: Ascom
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