Segundo o balancete de despesas/receitas publicado no site da PMCG sob o impróprio apelido de "portal da transparência", a Prefeitura de Campos gastou no mês de janeiro quase a metade dos recursos que arrecadou (aqui) e (aqui):
Receitas: R$ 89,3 milhões
Despesas: R$ 45,9 milhões
Saldo de R$ 43 milhões, que somados aos R$ 166 milhões que ficaram em caixa do exercício de 2009 chega a R$ 209 milhões. E, como em fevereiro, só de royalties entraram mais ou menos R$ 180 milhões, certamente o saldo que vai passar de fevereiro para março dos R$ 300 milhões.
Dinheiro para casas populares, reurbanização da Beira Valão, obras nos bairros e...
Um comentário:
Ricardo André
Apesar de sobrar dinheiro a situação da saúde em Campos e do HGG em particular é uma vergonha. Só temos factóides, nada é resolvido, quem trabalha na área da saúde sabe muito bem disso.
O HGG desde o inicio da administração da prefeita está sendo sucateado e dirigido por pessoas que nada entendem de administração hospitalar, porém a culpa não é só deles. Certamente a maior culpa é de quem controla os recursos públicos, ou seja, a prefeita Rosinha Garotinho e o controlador da prefeitura, Soledil Bernadino. Eles são os maiores responsáveis por essa situação ao não liberarem os recursos necessários para o hospital, o que permitiria contratar uma firma séria de manutenção para os equipamentos de diagnostico, ar condicionado central e o gerador do hospital. Todos os recursos financeiros do município são utilizados na contratação de firmas de amigos (não importa se possuem capacidade técnica) o importante é que contribuam com o caixa de campanha do coronel Bolinha.
Campos está a um ano vivendo de promessas e factoides, está na hora dos órgãos da sociedade civil começarem a se mobilizar contra o imobilismo da prefeitura, principalmente na área da saúde. Não podemos permitir que os pacientes continuem a sofrer com o descaso em que são tratados quando procuram o HGG e outras instituições públicas de saúde. O HGG foi o maior investimento feito pela prefeitura, no período pós-royalties. E esse investimento não pode ser jogado no lixo, devido a interesses obscuros e/ou incompetência dos gestores do hospital e da prefeitura.
Onde está o Ministério Público, as Associações de bairro (principalmente de Guarus), as entidades de Classe da área da saúde, a Vigilância Sanitária Estadual e Federal, que não atuam para obrigar a prefeita a investir no HGG e deixar de “papo furado” e fazer caixa.
Nós, profissionais de saúde estamos fazendo a nossa parte, ao denunciar a situação em que se encontra a área de saúde do município e em particular o HGG, mais não podemos fazer, devido ao medo de represálias. E esse é um dos motivos porque não assinamos individualmente este postado.
Funcionários do HGG
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