terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pressão improdutiva

O deputado Garotinho diz em seu Blog que pretende pedir o impedimento da juíza da 100ª Zona Eleitoral, Gracia Cristina Moreira do Rosário, mesmo sem conhecê-la, como ele mesmo afirma e sem saber qual o teor da sentença que a magistrada deve prolatar até quinta-feira. Diz mais: que vai representar contra ela no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Bravata de quem se sente à beira do cadafalso.
Ao mesmo tempo em que admite não ter motivos para questionar a lisura e independência da juíza, o deputado informa que hoje mesmo esteve com o presidente do TSE, Ricardo  Lewandowski, e a corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon. Para quê?
Está gastando pressão à toa o deputado. A juíza Gracia Cristina é conhecida no Poder Judiciário pela independência e conhecimento jurídico. É autora de uma obra que é referência no meio jurídico, "Responsabilidade Civil na Cirugia Plástica" e dezenas de artigos publicados em revistas especializadas. Além disso, é conhecida por condenar gente poderosa, como o jornal O Dia, por publicar uma fotografia da atriz Juliana Paes sem autorização.
A pressão apressada e desmedida pode ser como o tiro que sai pela culatra.

3 comentários:

Rodrigo Rosselini disse...

Ato de desespero de quem se sente acuado. Reconhece que tem culpa no cartório. A carapuça coube.

Anônimo disse...

Beira as raias do ridiculo, essa afirmação do ex governador. Se prepare, que vão queimar varios pneus, pela cidade, com o discurso que a população de Campos, esta revoltada com a provavel cassação da prefeita Rosinha.

Rodrigo Carvalho disse...

é triste ver que tal possibilidade pode ocorrer novamente, mas vamos aguardar afinal a justiça de Deus é superior a todas as coisas do mundo.


Mas como advogado fiquei muito intrigado, pois temos processos em Varas comuns, e uma sentença leva meses, quiça anos para ter uma resposta, inexplicavelmente um órgão superior se manifesta através de uma nota informando sobre uma possível cassação, e não sobre um julgamento, estranhissímo,além disso a M.M. Juíza não se manifestou em nenhum momento na nota, assim a juíza que julga com base na lei, e em seu entendimento, deveria ter se manifestado para posteriormente o TRE divulgar a nota, porém atropelando a juiza o TRE divulga a nota, isso nos faz pensar que tal sentença não sairá da Juíza e sim do TRE, uma vez que esse sabe mais que a mesma.


mas vamos aguardar e estaremos nas Ruas para brigar se necessário for!