quinta-feira, 20 de junho de 2013

PM CALCULOU PÚBLICO DA PASSEATA EM 5 MIL

Do G1

20/06/2013 23h06 - Atualizado em 20/06/2013 23h08

Manifestação com 5 mil em Campos, 

RJ, termina sem vandalismo

Ato terminou na frente da prefeitura da cidade.
Polícia apenas acompanhou e não precisou agir em nenhum momento.

Priscilla Alvesdo G1 Norte Fluminense
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Muitos cartazes na manifestação em Campos dos Goytacazes (Foto: Priscilla Alves / G1)Muitos cartazes na manifestação em Campos dos Goytacazes (Foto: Priscilla Alves / G1)
A manifestação que aconteceu nesta quinta-feira (20) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, terminou sem registro de ocorrência policial. Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas estavam presentes no ato. Houve confusão na frente da Câmara de Vereadores e em alguns trechos do trajeto, mas a própria segurança do evento conseguiu conter o tumulto e não foi necessária a intervenção da polícia. Um trio elétrico foi usado no ato e várias pessoas subiam e gritavam palavras de ordem.
O ato teve início na praça do Santíssimo Salvador. O grupo saiu da praça por volta das 18h e percorreu algumas ruas do Centro da cidade. Logo no início, dois rapazes foram flagrados pichando muros e portas de comércios locais. Jovens que participavam da equipe de segurança conseguiram identificar e convencer os dois a entregar os sprays. Em seguida, a PM abordou os jovens e eles receberam uma advertência verbal dos policiais.
Já na altura da Câmara de Vereadores da cidade, um homem ligado a um partido político subiu no trio elétrico, pegou o microfone e confrontou os manifestantes. Os manifestantes tentaram tomar o microfone de volta, mas um homem subiu no veículo e houve um princípio de confusão entre os dois. Mais uma vez, a equipe de segurança da manifestação interviu, ajudou a separar a confusão e tirou os homens de cima do trio.
A manifestação terminou por volta das 22h na frente da prefeitura de Campos. Quando os manifestantes chegaram ao local, o grupo responsável pela segurança da manifestação se uniu a outras pessoas e todos fizeram um cordão de isolamento em volta da sede do executivo para impedir que houvesse depredação ou invasão.
"Em momento algum precisamos interferir no ato. Não tivemos nenhum registro de ocorrência. Nossa orientação é de só agir quando o grupo não conseguir controlar a situação por conta própria. Como a segurança do próprio movimento deu conta, nós fomos apenas expectadores", afirmou o major Fábio Campos, coordenador de policiamento da Polícia Militar em Campos.


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