terça-feira, 6 de agosto de 2013

O TRIANON NÃO TEM UM DONO SÓ

                                                                                                           Foto publicada na capa da Folha de Manhã de 01/08/1998
Rosinha, Ilsan e Arnaldo inauguram o Trianon 1998. A obra atravessou os governos de : Garotinho, Mendes e Arnaldo


Habituado a reescrever o passado como convém aos seus interesses do momento, o deputado Garotinho anda se gabando de que construiu sozinho (veja aqui) o Trianon — só falta dizer que carregou, pessoalmente, tijolo por tijolo! — mas a verdade não é essa.
Ninguém lhe tira o justo mérito de ter iniciado o movimento que culminou na doação de US$ 1 milhão pelo Bradesco (o banco que comprou, demoliu o antigo Trianon e construiu uma agência bancária no local). Esse dinheiro deu início às obras nos anos de 1991/1992. O prefeito que substituiu Garotinho, Sérgio Mendes, enfrentou muitas dificuldades e dívidas deixadas pelo antecessor. Mas como como parte das dívidas foram para obras que ajudaram a elegê-lo, engoliu em seco e suportou o quanto pode...
Mesmo assim, de 1993 a 1996 as obras de construção do Trianon não pararam e, boa parte da alvenaria do prédio foi realizada neste período. Em sua gestão Sergio também garantiu uma segunda doação do Trianon, que deveria ser efetivada no final das obras.
De volta ao governo municipal em 1997, Garotinho deu sequência às obras concluídas 18 meses depois, quando Arnaldo Vianna (eleito vice) já tinha assumido o cargo com a renúncia do titular, e inaugurou, em 31/07/1998, o teatro. A placa foi descerrada por Arnaldo, Ilsan Vianna e Rosinha, representando o marido que, candidato ao Governo do Estado, estava impedido de comparecer.
Garotinho tem seu lugar na história do Trianon sim, principalmente pela utopia de iniciante que contagiava a todos, mas isso não lhe confere o direito de escrever uma história de personagem único.
Stálin explica.

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