Campos parece a cidade do avesso!
É uma cidade em que seus gestores e moradores (reflexos uns de outros) optaram por enfear sua própria paisagem, e estão aí as calçadas desalinhadas e sujas como atestado do mau gosto e egoísmo reinantes. Cada um faz as calçadas mais altas ou mais baixas que as do vizinho, de acordo com a conveniência de cada um, e dane-se quem vai transitar por elas em seu caminho.
Os milionários arcos que fazem do fedido do Canal Campos-Macaé (entre a Formosa e 28 de Março) um sepulcro caiado, mostram a opção pelo improviso em vez de enfrentar os problemas urbanos. Assim como é feita a sinalização das faixas de pedestres no asfalto das ruas e avenidas que, pintadas à cal e cuspe desvanecem à primeira garoa.
Os milionários arcos que fazem do fedido do Canal Campos-Macaé (entre a Formosa e 28 de Março) um sepulcro caiado, mostram a opção pelo improviso em vez de enfrentar os problemas urbanos. Assim como é feita a sinalização das faixas de pedestres no asfalto das ruas e avenidas que, pintadas à cal e cuspe desvanecem à primeira garoa.
As pequenas faixas (em algumas ruas não medem mais de 50 centímetros apelidam de "ciclovia". Mais improviso.
E o vilipêndio da paisagem não fica no chão.
E o vilipêndio da paisagem não fica no chão.
Fios aéreos existem profusão desde a chegada da luz elétrica por aqui na década de 80 do século XIX, mas com o advento da telefonia e, mais recentemente das TVs por assinatura, os céus ficaram mais poluídos numa confusão tão grande que um dos maiores desafios é saber quais fios são de quais concessionárias que se engalfinham nos postes.
Dizem que é caro manter a maior parte dos fios e cabos subterrâneos, mas os preços que as empresas cobram por seus serviços não são nada baratos e, além do lucro natural das economias capitalistas elas deveriam ser impedidas de poluir visualmente a cidade. Mas para isso teríamos que ter gestores públicos que entendessem o "amanhã" como um futuro para as gerações vindouras e não apenas as próximas eleições.
Os flagrantes abaixo são do fotógrafo Wellington Rangel, o nosso querido Peninha, que gentilmente os cedeu ao Blog.
Fotos:Wellington Rangel
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| Rua Saldanha Marinho, trecho com hospitais e bancos. Muitos prédios nenhum planejamento |
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| Saldanha Marinho: cabos expostos até no chão |
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| Na duas fotos acima dois ângulos ma esquina das ruas Alberto Torres com Barão de Miracema |
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| Dois pontos da tradicional Rua Barão do Amazonas. Um trecho com prédios históricos |
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