Mestre Kapi comanda o Cineclube Goitacá nesta quarta
“Vaso ruim não quebra, vira craquelê”. Foi assim que o diretor de teatro e poeta Antonio Roberto Kapi fechou aqui, em 1º de setembro do ano passado, uma entrevista sobre os descaminhos da cultura pública de Campos, na qual respondia sobre o ostracismo a que pretendiam (e continuam a pretender) relegá-lo os podres poderes desta planície cortada pelo Paraíba do Sul. De lá para cá, após se recuperar da grave crise renal que o acometeu no meio do caminho, Kapi apresenta amanhã, quarta-feira, dia 19, a partir das 19h30, na sala 507 do edifício Medical Center, o documentário “Um passaporte húngaro”, da diretora brasileira Sandra Kogut, na segunda sessão da mostra “Cinema Verdade”, do Cineclube Goitacá.
Estar presente para prestigiar esse grande criador da tribo goitacá, com mais de 100 peças encenadas, vencedor por duas vezes do FestCampos de Poesia, é muito mais que prestigiar o cinema. É prestigiar tanto a vida, quanto a arte que, em quaisquer das suas formas, está fadada a imitá-la.
A entrada e a participação no debate após a exibição do filme são livres, sem necessidade de nenhum passaporte, como sempre foi e será a arte de Kapi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário