O deputado estadual Roberto Henriques recebeu ontem, dia 17, secretário estadual de Meio Ambiente, Índio da Costa, a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Isaura Fraga, e o presidente do Departamento de Recursos Minerais, Flávio Ertal, para assinatura de um convênio com o Sindicato da Indústria da Cerâmica para a Construção de Campos. O convênio autoriza licença para extração de argila e licenças para processo de industrialização de aproximadamente 200 empresas do setor na região. O encontro ocorreu na sede do sindicato, na localidade de Mineiros na baixada Campista.
Na ocasião foi firmada ainda a criação de uma Comissão de Cooperação Técnica entre Inea, Secretaria de Meio Ambiente e o sindicato, com apoio do poder legislativo municipal e estadual, para que as reivindicações da categoria possam chegar com maior facilidade às autoridades competentes e, principalmente, para que seja criada uma melhor maneira de compensação ao meio ambiente pelos danos causados pela extração da argila.
“Antes de eu sequer tomar posse oficialmente como secretário eu já recebia telefonemas semanais do deputado Roberto Henriques falando sobre esse convênio. Hoje estou muito feliz por estar aqui ajudando a viabilizar algo tão importante não só para Campos, mas para todo o estado do Rio”, destacou Índio da Costa.
A presidente do Inea disse reconhecer o papel das cerâmicas campistas, assim como da micro e pequena empresa como principais geradoras de emprego no país e se colocou à disposição da categoria.
Para o deputado Roberto Henriques a assinatura desse convênio foi marco para o setor e para a região “Foi uma grande oportunidade para aprofundarmos ainda mais a relação da Secretaria de Meio Ambiente do Estado e do Inea com o setor cerâmico para ações conjuntas de proteção ao meio ambiente. Esse acordo foi fruto de ações coletivas e continuaremos trabalhando juntos para a nossa população”, frisou.
O presidente do sindicato, Amaro da Conceição, disse estar muito feliz com a conquista “São as cerâmicas que absorvem a lacuna de 23 usinas fechadas na nossa região. São oito mil empregos gerados nas 120 cerâmicas, uma produção de seis milhões de peças por dia”, frisou o ceramista. Ainda de acordo com Amaro, 70% do consumo de telhas, tijolos e afins do estado do Rio é produzido em Campos. Assim como 50% do que é utilizado no Espírito Santo.
A reunião ainda contou com a presença do superintendente do Inea, Renê Justem, do secretário de Meio Ambiente de Campos, Zacarias Albuquerque, do vereador Nildo Cardoso e do deputado estadual João Peixoto.
Da assessoria do gabinete do deputado Roberto Henriques
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