quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ROSINHA PAGOU O ALMOÇO DE DILMA, DIZ JORNAL

                                                                  Foto:Blog do Garotinho
Rosinha, em mais uma agenda política fora da cidade, almoçou hoje com Garotinho e Dilma. E pagou a conta da presidente com uma moeda de R$ 1,00

Do Jornal Valor Econômico (aqui)
Por Guilherme Serodio | Valor
RIO  -  O candidato ao governo do Rio Anthony Garotinho (PR) aconselhou a presidente Dilma Rousseff (PT) a “não se apavorar” com o resultado da pesquisa Ibope divulgada ontem, que mostrou um quadro de derrota da presidente para Marina Silva (PSB) no segundo turno. Após almoçar com a presidente em um restaurante popular em Bangu, zona oeste do Rio, Garotinho afirmou à imprensa que Dilma deve ter calma.
“O melhor conselho que alguém dá a alguém nessa hora é não se apavorar com nada, ter calma”, disse Garotinho, que já concorreu à presidência em 2002, pelo PSB. ”Até ontem era o Aécio [a ameaça à presidente], hoje já não é mais. Tudo pode acontecer”, disse após a partida da presidente de volta a Brasília.
Embora tenha dado o conselho através da imprensa, Garotinho frisou que sua conversa com a presidente Dilma não abordou a pesquisa, mas apenas o projeto do restaurante popular, implantado por ele quando era governador do Rio de Janeiro. “Ela elogiou o projeto e disse que quer levar para todo o Brasil”, disse o candidato.
Garotinho aproveitou sua única agenda eleitoral ao lado da presidente para fazer fotos e filmagem para sua campanha. A esposa de Garotinho, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), foi quem pagou o almoço da presidente com uma moeda de um real.
No sentido contrário ao desempenho de Dilma nas pesquisas, Garotinho cresceu 7 pontos percentuais desde a última sondagem do Ibope, em julho, para alcançar a liderança isolada com dez pontos percentuais acima do segundo colocado - 28% sobre 18% de Luiz Fernando Pezão (PMDB). Ele atribuiu seu avanço ao início da propaganda eleitoral na TV, mas evitou cantar vitória. O candidato negou negociações com adversários para apoio em um eventual segundo turno. Para ele, ainda é cedo para esse tipo de conversa.
Garotinho ainda desdenhou da aliança entre o PMDB do Rio e o presidenciável Aécio Neves (PSDB), e insinuou que o mau desempenho de Aécio nas pesquisas afastou seus aliados no Rio. “As informações que eu tenho são que o Aécio foi abandonado pelo PMDB. Deu uma ventania lá em Saquarema que levou as placas do [presidente da assembleia estadual] Paulo Melo com o Aécio, na zona oeste a mesma coisa”, disse, rindo. “Cadê o Picciani?”, disse Garotinho, questionando o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, apoiador de Aécio.
Depois de cancelar ontem sua agenda no complexo de favelas do Alemão alegadamente por motivo de segurança no mesmo dia em que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) criticou o governador Pezão, seu adversário na disputa, por não solicitar apoio de forças nacionais para garantir a segurança durante as eleições, Garotinho prometeu voltar a fazer campanha nas favelas “quando houver segurança” e aproveitou para alfinetar o governador sobre o tema. Ele criticou a desproporção entre o número de policiais que trabalham na Rocinha, favela da zona sul que possui uma Unidade de Polícia Pacifica dora (UPP) e a as cidades da Baixada Fluminense.
(Guilherme Serodio | Valor)


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