Como assim?

Paulo Feijó, que até o 11 de março era apresentado como "secretário sem pasta" do governo Mocaiber, mudou completamente de opinião.

Em entrevista na edição de amanhã de O Diário (já disponível on line), não economizou críticas. Confira um trecho:

O Diário – Como o senhor vê o quadro político-administrativo em Campos?

Feijó – Muito confuso, um caos. É o pior quadro, sem sombra de dúvidas, na história da política administrativa do município de Campos. Nunca passamos, em toda nossa história, por uma situação dessa.

Outro trecho:

O Diário – Como o senhor explica esse fato: ontem, Feijó e Garotinho estavam se arranhando, e hoje, o seu PSDB e o ex-governador estão “namorando”, com a possibilidade, inclusive, de ele vir candidato a governador pelo seu partido?

Feijó – Eu realmente tive muitas divergências com Garotinho, principalmente no período em que fizemos política em Campos. Foi um acirramento muito forte. Garotinho com seu temperamento agressivo, eu também com minha personalidade forte e aquilo, se fosse hoje, talvez não fizéssemos mais, pensaríamos duas vezes. Hoje o povo não aceita mais esse tipo de conduta, mas eu fiz para me defender. Discordo alguma coisa do Garotinho em relação às oportunidades que teve como prefeito e governador. Reconheço que ele foi o político que mais fez pelo interior do Estado, mas minha observação vai justamente aí. Ele fez muito, mas poderia ter feito muito mais. Mas hoje eu não tenho divergências com o Garotinho e muito menos com Rosinha.