terça-feira, 28 de outubro de 2008

Villa Maria

D. Finazinha Queiroz

Palacete Villa Maria, nos anos 50

A escolha do palacete Villa Maria para sediar a Comissão de Transição para o novo governo, anunciada hoje pela prefeita eleita, Rosinha Garotinho, é simbólica.


Antiga residência construída pelo industrial Atilano Crisostómo de Oliveira para sua mulher, Maria Queiroz de Oliveira, a Finazinha Queiroz, o belo prédio foi a sede da Prefeitura de Campos por um breve período, mas foi lá que Anthony Garotinho assumiu o governo em 1989.


O palacete ficou abandonado depois da morte de Finazinha que, em testamento, deixou-o para uma futura universidade que viesse a ser instalada em Campos. Mas como não havia perspectiva de Universidade, o então prefeito Raul David Linhares Corrêa restaurou o prédio e lá instalou a Prefeitura de Campos.


Além de Raul, só Wilson Paes (um ano) Zezé Barbosa (seis anos) e Garotinho (pouco menos de quatro anos) governaram do belo palacete fincado entre o Liceu e o Fórum Nilo Peçanha. No final de 1992, Garotinho entregou o prédio para a Uenf, onde hoje está localizada a Casa de Cultura Vila Maria.
Atualização às 19h56 para correção do nome do industrial.
Atualização às 20h29 de 26/06/2013 para inclusão do texto abaixo, enviado pelo então diretor da Casa de Cultura Villa Maria, Joca Muylaert:

Caro Ricardo,
A bem da verdade, quem passou a Villa foi Sérgio Mendes. Eu pessoalmente, enquanto tomador de conta da Casa de Cultura, intermediei e preparei o evento de lavratura pública, ocorrida na lateral esquerda da casa.
Abraços
26 de junho de 2013 20:17



3 comentários:

felixmanhaes disse...

Amigo Ricardo, somos assíduos visitantes do seu blog. Ficamos aguardando o fim do dia e do seu novo expediente, quando você faz as suas postagens. Anda e vira, sai uma pérola. Esta me fez viajar no tempo e me ver em frente ao nº 79, da Rua José do Patrocinio, nos idos 1958, prédio do Externato Nossa Senhora das Graças, do saudoso Olimpio Honório de Almeida, onde frequentávamos a primeira turma do antigo Admissão daquele educandário. Apesar de haver uma cantina no Colégio, já estávamos acostumados a esperar na hora do recreio, a passagem de um carro com chouffer(era difícil ver passar um carro naquela época), que parava e pela janela do automóvel, uma linda senhora, de vestido luxuoso, chapeu, com luvas e leque, distribuia balas e outras gouloseimas. Era Dona Finazinha Queiroz. Mesmo correndo o risco de você me chamar de veio, devo admitir - que saudade!

Joca Muylaert disse...

Questão de justiça:
Quem passou o prédio para a Fenorte, que então era a gestora da UENF, foi Sérgio Mendes. Eu pessoalmente, enquanto tomador de conta da Villa intermediei os papéis e providenciei o evento de lavratura cartorial, que aconteceu ao ar livre, na lateral esquerda da Villa.

Joca Muylaert disse...

Caro Ricardo,
A bem da verdade, quem passou a Villa foi Sérgio Mendes. Eu pessoalmente, enquanto tomador de conta da Casa de Cultura, intermediei e preparei o evento de lavratura pública, ocorrida na lateral esquerda da casa.
Abraços