domingo, 19 de setembro de 2010

Quem são os suplentes?

Nos últimos anos tem sido grande a presença de suplentes chamados a assumir o Senado, seja por falecimento, ou renuncia dos titulares para assumir outros cargos públicos. Este ano, das 81 cadeiras do Senado Federal, pelo menos 28 estavam ocupadas por suplentes que não recebem nenhum voto e, na maioria das vezes, complemente desconhecidos dos eleitores.
Este ano os nomes dos suplentes (primeiro e segundo) vão aparecer nas urnas abaixo da foto do titular. É pouco. A existência dos suplentes é um anacronismo da legislação eleitoral e deveriam ser extintos e, na ausência do titular, deveria se chamar o segundo mais votado daquele estado.  
 No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, das três cadeiras da representação fluminense, uma é ocupada pelo primeiro suplente, Régis Fichtner desde abril deste Ano, porque o segundo suplente, Paulo Duque, estava na vaga desde 2007, quando o titular, Sérgio Cabral, foi eleito governador, em 2006.
E é justamente isso que pode acontecer de novo. Quatro dos onze candidatos às duas vagas ao Senado pelo Estado do Rio de Janeiro são políticos conhecidos e em condições de disputar, por exemplo, a sucessão estadual em 2014 e/ou  convidados eventualmente a assumir um ministério no próximo governo federal. Por isso, são grandes as chances de um ou mais dos suplentes de assumir a representação do Estado no Senado.
Confira abaixo, quem são os suplentes (primeiro e segundo) dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais: Marcelo Crivella ( PT), Lindberg Farias ( PT) , César Maia (DEM ) e Jorge Picciani (PMDB ).

Suplentes de Marcelo Crivella (PR):






Suplentes de Lindberg Farias (PT)




Os Suplentes de Cesar Maia




Suplentes de Picciani









3 comentários:

Anônimo disse...

Me parece que o primeiro suplente de Lindberg, José Bonifácio, foi impugnado.

Anônimo disse...

Me parece que o primeiro suplente de Lindberg, José Bonifácio, foi impugnado.

Ricardo André Vasconcelos disse...

Sim, clicando na arte pode-se constatar que aparece (indeferido), mas como ele recorreu, está concorrendo sub júdice.