Três frases colhidas hoje na Blogosfera sobre a discussão em torno de mudança na distribuição dos royalties que vai prejudicar fortemente Campos e região:
"A tesourada é certa falta saber o tamanho do corte"
Roberto Moraes, que está em Brasília e alimentou Blogs e mídia convencional com informações.
"O lado bom é que não é a população que vai perder os royalties do petróleo. Ela nunca os usufruiu."
Gustavo Alejandro Oviedo, em comentário no Urgente
Para a organização de prefeitos de municípios produtores de petróleo, a possível perda de receita seria uma tragédia para a região. Um deles afirmou "tirarmos os royalties seria como obrigar a Eike Batista a andar de Fusca. Rogamos aos legisladores para que, pelo menos, não modifiquem a distribuição desses recursos até que as receitas genuinas possam bancar a roubalheira e os padrões de luxo a que estamos acostumados".
Do Blog Caído em Campos (Gustavo Oviedo)
Um comentário:
Venho acompanhando atentamemnte o debate entabulado sobre esse assunto na blogosfera campista.
Não há dúvida que os critérios que determinam os royalties são questionáveis e até mesmo poderiam ser classificados de inconsistentes. O meu amigo Prof. Rodrigo Serra, carioca, demonstra isso com clareza em seus textos. Não nego que haja sentido na ação em curso no Congreso - embora haja também oportunismo da parte do Senador Mercadante que apenas se debruça sobre o tema pois SP e sua Santos estariam excluídos das receitas relativas ao Campo de Tupi pelas "ortogonais" que atualmente definem as faixas geográficas a serem favorecidas pelos royalties.
Na verdade, os critérios em debate foram estabelecidos nos anos 80 em função de uma circunstância POLÍTICA, como uma compensação para o prejuízo que a cobrança do ICMS no destino do petróleo (área de refino) trazia ao RJ! Por isso, é coerente a posição do Senador Crivella em contextualizar esse debate na questão da Reforma Tributária.
O que motiva meu posicionamento "bairrista" no debate é o fato de que não acho razoável que campistas ou radicados aqui embarquem num discurso que trará prejuízo a nossa cidade. O fato de políticos terem destruído nosso passado recente ao longo da última década não justifica que façamos coro pela destruição de possibilidades para nosso futuro. Isso é haraquiri, é tiro no pé! Quanto aos acadêmicos, e representantes dos interesses de outros entes federativos, estão no seu direito, e devem ter suas razões.
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