segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ONG VAI RECEBER R$ 12 MILHÕES PARA ADMINISTRAR DUAS VILAS OLÍMPICAS. PRIMEIRO PAGAMENTO JÁ SAIU UMA SEMANA APÓS ASSINATURA DO CONTRATO

Na Vila Olímpica Waldir Pereira, no Parque Guarus, cinco mil pessoas já são atendidas, segundo divulgação da Prefeitura

Considerado como a "menina dos olhos" da prefeita Rosinha Garotinho, o projeto de construção de mini vilas olímpicas está em andamento no município. Das dez previstas, duas já estão em funcionamento - Parque Guarus e Santa Rosa - e outros sete em obras, enquanto a décima, projetada para o parque Cidade Luz ainda enfrente entraves burocráticos.Uma iniciativa digna de aplausos.
As informações acima são encontradas em notas publicadas no Portal da Secretaria de Comunicação da PMCG (aqui). 
O que não foi divulgado é que no último dia 27 de janeiro foi publicado na página 3 do Diário Oficial do Município (ver abaixo) o extrato de contrato de gestão com  uma ONG, o Centro Brasileiro de Ações Sociais para a Cidadania para "gestão administrativa e esportiva das vilas olímpicas do bairro Parque Guarus e do bairro Parque Santa Rosa", por 24 meses e valor total de R$ 12.068.330,40. Ou seja, R$ 6 milhões para cada uma por dois anos, dá R$ 3 milhões por ano por unidade (R$ 250.000,00 por mês).
O contrato foi assinado dia 24 de janeiro de 2014, publicado três dias depois e, uma semana mais tarde, no dia 05/02/2014 já foi paga a primeira parcela, no valor de R$ 574.722,10 (recibo I, processo  20140020000024, Ordem Bancaria 2014OB01245).
Os ventrílocos a serviço do governo não se assanhem. Isso não é crítica. É informação.
Os outros bairros que receberão, suas mini vilas olímpicas até 2016 são: Santa Clara, Jardim Carioca, Jóquei Clube, Parque Esplanada, Travessão, Parque São Benedito e Santa Maria (região Norte do município).
O projeto de construção de vilas olímpicas tem longo alcance social e, segundo a SECOM, só a do Parque Guarus, que recebeu o nome de Waldir Pereira (o Didi), já atende a cinco mil pessoas de todas as idades. O problema é que a PMCG não pode contratar pessoal por concurso porque não tem receita própria para pagar os salários e encargos. A opção é a terceirização que é, como se sabe, porta aberta para favoritismos, indicações políticas...





O Blog do Cláudio Andrade já comentou o assunto aqui.

 

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